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A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Ministério das Minas e Energia deverão avaliar as condições criadas para atrair empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, a participar nas licitações por blocos de exploração. As modificações, no entanto, só deverão acontecer para a Sétima Rodada de Licitações e dependerão dos resultados das participações das empresas na rodada atual. "O nosso principal quesito de avaliação será o interesse despertado nas companhias, se os investidores apresentarem um grande interesse nos blocos é porque as condições são boas", avalia Milton Franke, superintendente de estudos para definição de blocos da ANP.
Apesar de algumas empresas divulgarem seu baixo interesse nos blocos, Franke considera que é preciso analisar o resultado da Sexta Rodada, que segundo ele, está muito mais firme do que a anterior, com mais empresas participando. "A Quinta Rodada foi realmente muito fraca, mas a Sexta está melhor e a nós interessa avaliar o andamento deste processo", resume.
As informação foram divulgadas durante a palestra ministrada por Milton Franke, sobre a Sexta Rodada, na Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham), nesta segunda-feira (03/05).
Na Sexta Rodada de Licitações, a ANP está oferecendo cerca de 295 blocos nas bacias maduras do Espíritos Santo, Recôncavo e Potiguar. No geral, reunindo os campos maduros, os de alto potencial e as novas fronteiras exploratórias, a oferta é de 975 blocos.
A ANP participa da Conferência de Tecnologia Offshore - OTC 2004 - em Houston, de 3 a 6 de maio. Representantes da agência estarão realizando reuniões com empresas interessadas em participar da Sexta Rodada.