Rio Oil & Gas 2008

Refino e petroquímica, temas importantes na pauta da ROG

A integração entre as empresas de refino de petróleo e petroquímica se tornou uma tendência mundial, e foi tema do primeiro dia, segunda-feira, 15/09, de conferências da Rio Oil & Gas.

Redação
16/09/2008 11:59
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A integração entre as empresas de refino de petróleo e petroquímica se tornou uma tendência mundial, e foi tema do primeiro dia, segunda-feira, 15/09, de conferências da Rio Oil & Gas.



O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um dos palestrantes do dia, registrou que há um esforço por conta da estatal para aumentar a produção de diesel, e assim como também o biodiesel. E completou com outra informação de forma enfática e também repetida pelos outros conferencistas presentes, como Armando Guedes Coelho, conselheiro do IBP: “O Brasil não quer ser grande exportador de petróleo, mas sim de derivados de primeira categoria e criar riquezas aqui dentro do país”.


Costa destacou ainda a entrada recente em operação da unidade de coque da Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, com mais 12 mil barris diários de diesel.

Ele disse que a Petrobras poderá continuar com a importação para cumprir a decisão do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente, que determinou que a partir de janeiro de 2009, a empresa tenha diesel com menor emissão de enxofre do que o atual por partículas por minuto (ppm). A empresa vende diesel com 2.000 ppm (partículas por minuto) e a exigência do órgão ambiental é de 50 ppm.


O diretor acredita que se conseguir com que o Conama aceite a proposta de redução das emissões para 1.800 ppm a partir de 2.009, já se terá um grande ganho. E argumentou que os atuais motores nem estão preparados para utilizar o combustível mais limpo, que o governo exige.


Para cumprir a decisão da conformidade com a norma ambiental, Paulo Roberto mencionou que a Petrobras vai fornecer diesel de 50ppm importado para as frotas de ônibus do Rio de Janeiro e São Paulo, “e olhando outras capitais em termos de logística”, mas não deu maiores detalhes.

Para o executivo, o Brasil deveria avançar na questão dos motores e introduzir direto o modelo Euro 5, que será implantado na Europa em 2010, e que segundo a proposta da estatal para o ministério do meio ambiente, poderia ser feito aqui no país, até 2012.

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