Usinas hidráulicas (+7,9%), eólicas (+50,5%) e movidas à biomassa (+18%) destacam-se na geração de energia no período.
Assessoria CCEE/RedaçãoDados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 15 de março apontam queda no consumo (-2%) e na geração (-1,9%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2015. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
A análise do desempenho da geração indica a entrega de 64.294 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN em março. As usinas eólicas e térmicas movidas à biomassa aumentaram a produção em 50,5% e 18%, respectivamente, no período. Houve ainda aumento (+7,9%) na geração das usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Os 51.650 MW médios produzidos representam 80,4% de toda energia gerada no país, índice 7,3 pontos percentuais superior ao registrado em 2015.
Já o consumo de energia, que somou 61.780 MW médios, caiu 2% na comparação com o ano anterior. As reduções foram de 1,4% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e 3,6% no mercado livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.
Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve aumento no consumo dos setores de saneamento (+4,6%), madeira, papel e celulose (+4,6%), comércio (+4,4%) e alimentício (+3,7%). A retração no consumo foi registrada nos ramos de extração de minerais metálicos (-12,1%), minerais não metálicos (-10,8%), veículos (-7,7%) e bebidas (-6,4%).
O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, até a terceira semana de março, o equivalente a 97,6% de suas garantias físicas, ou 52.009 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 102,8%.
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