América do Sul

Protesto na Bolívia envolve Petrobras

Diário Catarinense
24/05/2005 03:00
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Protestos sociais provocaram ontem tensão na capital da Bolívia, devido a uma nova greve contra a recém aprovada Lei de Hidrocarbonetos. Os protestos são contra a Lei de Hidrocarbonetos promulgada semana passada, que estabeleceu um imposto de 32% para o gás extraído por empresas estrangeiras, entre elas a Petrobras, e manteve ainda tributos de 18%. Mas grupos indígenas e movimentos sociais querem impostos mais altos ou a nacionalização dos combustíveis.
A nova norma obriga as empresas petrolíferas que operam na Bolívia a renovar seus contratos, ajustando-os a mudanças de impostos. A greve no conflituoso povoado de El Alto interrompeu o tráfego de veículos em seus seis pontos de conexão, enquanto em La Paz, cerca de 60 mil indígenas bloquearam as principais avenidas que dão acesso sede do governo.
O ministro do Interior, Saúl Lara, reiterou que as demandas dos manifestantes serão ouvidas e assegurou que a polícia só protegerá os edifícios públicos e as propriedades privadas. O ministro de Hidrocarbonetos, Guillermo Torres, confirmou a viagem, nos próximos dias, de emissários na Europa para explicar a nova lei para executivos da espanhola Repsol YPF, da britânica BP e da francesa Total.
Na semana passada, uma comitiva boliviana esteve com a ministra de Minas e Energia do Brasil, Dilma Rousseff, que disse que a Petrobras repensará seus investimentos na Bolívia, mas reiterou que a companhia não vai se retirar do país.

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