Ruas bloqueadas por professores argentinos estão causando problemas na produção de petróleo nas reservas na Patagônia operadas pela argentina YPF, disseram fontes da indústria nesta quinta-feira.
Professores estão em greve há 40 dias na província sulista de Santa Cruz, que é responsável por um quinto da produção de petróleo na Argentina, bloqueando o acesso para as estradas que levam aos campos de exploração e impactando a produção.
Os protestos aumentaram nesta semana, segundo a mídia local e fontes.
"Há algumas operações limitadas. Tudo foi bloqueado pelos professores e pelos pais. Há bloqueios em todas as estradas, (então) não está fácil chegar aos campos de petróleo. É uma situação caótica", disse uma fonte da indústria à Reuters sob a condição de anonimato.
"As coisas começaram a ficar delicadas ontem (quarta-feira), mas hoje todos os campos foram afetados. Nós devemos estar produzindo cerca de 20 a 30 por cento (dos níveis normais)", acrescentou.
Uma fonte na YPF, maior produtor energético da Argentina e a unidade local da espanhola Repsol, disse que os funcionários tiveram dificuldades para chegar ao trabalho.
Ninguém do sindicato dos professores foi encontrado para comentar o tema. Os grevistas exigem aumentos salariais de 50 por cento.