Redação TN Petróleo com Agência Brasil
Num país de dimensões continentais como o Brasil que opera basicamente por modal rodoviário para escoar a produção, as manifestações de caminhoneiros em várias estradas do país mantêm interditadas para o transporte de carga várias rodovias do país. O protesto dos caminhoneiros - que teve inicio em Santa Catarina - se alastrou rapidamente por outros seis estados (Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) prejudicando as exportações do agronegócio, além de causar o desabastecimento de combustíveis e a falta de alimentos perecíveis. O aumento dos preços dos combustíveis é uma queixa comum entre os caminhoneiros que pedem medidas urgentes do governo. Eles também protestam contra a alta dos preços dos pedágios e dos valores dos tributos sobre o transporte.
De acordo com a a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CNTA), o transporte rodoviário de carga passa por dificuldades em consequência da atual situação da econômica do país. A CNTA sugeriu à categoria um plano de ação para reivindicar a diminuição do preço do óleo diesel, o subsídio do diesel para o caminhoneiro autônomo e a repartição dos financiamentos de caminhões para o caminhoneiro.
AGU pede à Justiça Federal liberação das rodovias bloqueadas
A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu ontem (23) entrar na Justiça Federal com um pedido de liberação das rodovias bloqueadas. De acordo com a AGU, a medida tem o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Fderal e da Força Nacional.
O órgão informa que pediu a autorização da Justiça para que o Poder Público possa adotar “medidas necessárias para garantir a circulação nas pistas e a fixação de multa de R$ 100 mil para cada hora que os manifestantes se recusarem a liberar o tráfego”.
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