indústria

Projetos da Petrobras demandam 212 mil trabalhadores

Folha de São Paulo
06/12/2010 11:38
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A indústria precisa treinar 212 mil pessoas de 2010 a 2014 para atender ao crescimento da demanda da Petrobras prevista para o período.
 
 
A avaliação é do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo), que identificou gargalos em todas os segmentos.
 
 
"Há necessidades em todas as categorias. Estamos mudando de patamar, vamos precisar de mais bombas, de mais tubos, de muito mais chapas de aço", afirmou o coordenador do Prominp, José Renato de Ferreira de Almeida, no 7º Encontro Anual do programa.
 
 
Em relação ao levantamento anterior, que cobria o período 2009-2013, foi observada a necessidade de se preparar mais 5.000 trabalhadores. O incremento se deu especialmente por replanejamentos nos projetos do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio) e da Refinaria Abreu e Lima (PE), cujas capacidades serão ampliadas.
 
 
Para sanar esse deficit de mão de obra, o Prominp realiza cursos anuais para treinar pessoas de diferentes níveis de escolaridade -do 1º grau ao nível superior.
 

NOVAS DEMANDAS
 
 
Entre as novas demandas está a necessidade de se formar operadores para sondas de perfuração.
A Petrobras tem um plano agressivo de exploração nos próximos anos, especialmente na camada pré-sal. A empresa licitou a construção de 28 novos equipamentos deste tipo.
 
 
"Haverá muitas sondas, e vamos precisar de operadores. Mas eles precisam de treinamento mais completo. É como um piloto de avião. Requer um tempo, e estamos correndo", disse Almeida.
Apesar de a indústria tentar se mobilizar para atender à futura demanda, alguns fornecedores demonstram insatisfação com condições para se investir e produzir.
 
 
Na avaliação do vice-presidente da Firjan (Federação das Indústrias do RJ), Raul Sanson, a produção da cadeia de petróleo ainda não está no nível esperado.
 
 
Walter Luiz Lapietra, presidente do conselho de óleo e gás da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), reclama da tributação, que, segundo ele, beneficia quem importa materiais e equipamentos, principalmente no atual patamar do câmbio.
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