Voluntariado

Programa da Petrobras é destaque no II Seminário de Práticas Inovadoras

Com pouco mais de três anos, o Programa de Voluntariado da Petrobras foi considerado referência entre diversas iniciativas de empresas que apóiam o trabalho voluntário de seus empregados. O anúncio foi feito durante o II Seminário de Práticas Inovadoras de Voluntariado Empresarial - Um perfil

Petrobras
04/05/2007 03:00
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Cerca de 100 empresas participaram de uma pesquisa coordenada pelo Riovoluntário, organização reconhecida como centro de referência do setor no Brasil, que levantou os 15 melhores projetos na área. Para eleger as melhores práticas, o Instituto Riovoluntário levou em conta diversos fatores, entre eles o número de funcionários envolvidos, as áreas de atuação do voluntariado, benefícios para a comunidade, valores investidos, benefícios para os voluntários e para a empresa.

Segundo Ana Paula Mattos, gestora do Programa de Voluntariado da Petrobras, são cerca de 2.300 pessoas da força de trabalho em 19 unidades da Companhia, com um investimento de R$ 1,79 milhão. O Programa atende cerca de 73 mil pessoas em 66 municípios brasileiros de 11 diferentes estados.

O Riovoluntário levantou que 45% das empresas pesquisadas têm programas de voluntariado institucionalizados e com orçamento anual. Pesquisas americanas apontam que os programas de voluntariado aumentam o comprometimento dos funcionários e, consequentemente, diminuem o turn over e impactam na lucratividade.

Resultados

Segundo a pesquisa que embasou a publicação Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil, lançada ao final do seminário, 91% das empresas pesquisadas apontaram melhorias na relação com a comunidade depois da implementação do Programa de Voluntariado. Ainda segundo a pesquisa, 85% das empresas constataram melhorias nas condições de vida das comunidades impactadas.

Em relação aos funcionários que participam de trabalhos voluntários, as empresas reconhecem que 96% deles fortaleceram o espírito de equipe, 88% desenvolveram o quesito liderança e 87% das empresas pesquisadas julgam que houve um aprimoramento dos conhecimentos dos voluntários.

Cerca de 90% das empresas pesquisadas apontaram que houve uma melhoria na imagem institucional, 89% disseram que melhoraram a relação com as comunidades após a implantação de programas ou ações de voluntariado, e 81% julgam que os funcionários participantes aumentaram o nível de comprometimento e envolvimento com as empresas.

Programa de Voluntariado da Petrobras A Petrobras iniciou seu Programa de Voluntariado Corporativo em julho de 2003. Nessa ocasião, a companhia assumiu o compromisso público de ser uma parceira oficial de iniciativas da força de trabalho e passou a apoiar projetos apresentados por seus colaboradores.

A empresa reconhece o voluntariado como um importante instrumento de transformação social e indispensável em uma empresa socialmente responsável. Desde o início do Programa, 88 projetos foram enviados ao Voluntariado Petrobras Fome Zero. Destes, 38 foram aprovados.

O aprofundamento da sinergia entre o público interno, a aproximação da empresa e da força de trabalho com as comunidades, o maior conhecimento da sociedade civil sobre a Companhia e vice-versa são alguns resultados positivos da iniciativa. Também têm destaque o incentivo à qualificação dos voluntários que já atuavam antes da criação do Programa e dos funcionários que tinham interesse em atuar, mas não sabiam como participar.

Projeto na Bacia de Campos tem bons resultados Criado em março de 2003, o projeto Arte de Fibra é coordenado pela ONG Grupo de Desenvolvimento Tecnológico Harmonia, Homem e Habitat. O principal objetivo do projeto é desenvolver alternativas de emprego e geração de renda para as comunidades da Machadinha, Beira da Lagoa, Penha, Imbiú, Santa Catarina e Capivari, todas no município de Quissamã (RJ), tendo a fibra de coco como matéria-prima na confecção dos produtos.

A partir de 2006, com os recursos destinados pelo Voluntariado Corporativo do Programa Petrobras Fome Zero, o projeto sofreu reestruturação e, atualmente, envolve 51 famílias em três frentes distintas: beneficiamento das fibras de coco, confecção das peças e acabamento, dando, desta forma uniformidade às peças produzidas e barateando o custo de produção.

O projeto envolve ainda outras duas frentes de atuação: o Casa de Boneca, em que 32 famílias da comunidade da Penha geram renda a partir da confecção de bonecas e acessórios de pano; e o Biojóias, em que onze famílias da comunidade quilombola da Fazenda Machadinha usam sementes brasileiras como matéria-prima para a criação de bijuterias.

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