Petróleo

Previsão é inaugurar prédios de infraestrutura ainda este mês para obras da Refinaria

Folha de Pernambuco
21/06/2010 12:30
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E quanto ao restante das obras da Refinaria Abreu e Lima? Se a terraplanagem pode sofrer atrasos, o cronograma das outras intervenções também não está livre disso. Em abril, o último cronograma passado pelo Petrobras dizia o seguinte: os prédios de infraestrutura para acompanhamento da construção serão inaugurados em junho (2010), o primeiro dos três tanques de água bruta (21,1% era o total do que estava feito até aquele mês) está previsto para ser acabado em julho e o píer petroleiro (72,5% era o total do que estava feito) deverá ser concluído em dezembro.

 

Não obstante, especialistas afirmavam que os pacotes de construção da unidade de refino - lançados em novembro de 2008 - chegaram ao mercado sem o nível adequado de especificação exigido pelas empresas de montagens. Isso teria gerado uma valorização excessiva dos preços. Pressionada por declarações políticas de representantes em eventos oficiais, a Petrobras teve de agilizar procedimentos burocráticos delicados, subestimar custos e acelerar processos que demoram para serem abalizados, o que ampliou as suspeitas sobre a obra e estimulou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. A unidade de refino de Pernambuco foi o alvo dos parlamentares em diversos momentos da investigação.

 

As licitações eram para contratar os pacotes de construção e montagem da refinaria (tanques, tubovias, torre de destilação e casa de força). O resultado ficou muito aquém do esperado. Houve uma majoração do custo inicial - US$ 10 bilhões. Foram meses de negociação intensa com as empresas para rever valores colocados. “Falamos desde o início que não iríamos construir a Refinaria pelo preço que estava sendo colocado. Não iríamos fazê-la de qualquer jeito”, afirmou à Imprensa o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A preocupação era em ter prejuízo ao invés de lucro. Em dezembro de 2009, os grandes contratos foram assinados, com o valor de R$ 8,8 bilhões. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem acompanhado cada um, ou seja, novas auditorias estão sendo feitas.

 

 

Fonte: Folha de Pernambuco

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