Internacional

Presidentes discutirão acordo energético

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Bolívia, Carlos Mesa; da Argentina, Néstor Kirchner expressarão sua vontade de desenvolver um pólo energético que tenha como centro nevrálgico o território boliviano. A proposta será apresentada em uma reunião na cidade boliviana de S

BN Americas
14/06/2004 03:00
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Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Bolívia, Carlos Mesa; da Argentina, Néstor Kirchner expressarão sua vontade de desenvolver um pólo energético que tenha como centro nevrálgico o território boliviano. A proposta será apresentada em uma reunião na cidade boliviana de Santa Cruz, prevista para antes do dia 18 de julho, data em que os bolivianos voltarão o referendo sobre o gás natural.
Brasil e Argentina estão interessados em projetos próximos a suas fronteiras com a Bolívia, o que agregaria valor ao gás boliviano.
O Brasil está interessado en construir uma planta petroquímica e centrais hidrelétricas próximas à cidade boliviana de Puerto Suéz. A Argentina tem interesse em importar gás da Bolívia através do seu projeto do Gasoduto do Nordeste Argentino (GNA) para atender às demandas do norte do país.
A Bolívia está disposta a ganhar US$ 500 milhões ao ano com as exportações de gás à Argentina e US$ 100 milhões em regalias para o governo, informou a agência de notícias estatal da Bolívia (ABI)
Atualmente a Argentina tem um contrato para importar 4 milhões de m³/dia de gás boliviano, mas o contrato só tem durabilidade de seis meses.
O projeto do GNA consiste em um duto de US$ 1 bilhão com uma extensão de 1.500 km, o que inicialmente transportará 10 milhões de m³ por dia, cifra que podería aumentar a 30 milhões m³ por dia. A construção deveria começar em julho para ser concluída em 2006.  
A Argentina também está interessada em implementar una planta de regasificação e de gás liqüefeito próximo à fronteira. 
O vice-ministro de hidrocarbonetos, Freddy Escobar, ressaltou que ainda que os projetos dependem do éxito do referendo de julho, "o governo boliviano tem fé que o povo boliviano responderá de forma positiva para exportar esse energético e que se conte con mais ingressos para atender as múltiplas necesidades del país".
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