Equador

Presidente eleito quer renegociar contratos com petrolíferas

O presidente eleito do Equador, Rafael Correa, disse ontem que será sua prioridade renegociar os contratos vigentes com petrolíferas estrangeiras para ampliar a participação estatal na produção. Entretanto seu principal assessor de energia, cotado para ser presidente da estatal PetroEcuador, d

azeta Mercantil
29/11/2006 02:00
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 O presidente eleito do Equador, Rafael Correa, disse ontem que será sua prioridade renegociar os contratos vigentes com petrolíferas estrangeiras para ampliar a participação estatal na produção. Entretanto seu principal assessor de energia, cotado para ser presidente da estatal PetroEcuador, disse que o governo vai buscar mais investimentos do setor privado para dinamizar o setor petroleiro.
Segundo Carlos Pareja, "para conseguirmos mais investimentos, teremos de recorrer à iniciativa privada, porque o Estado não pode destinar fundos para projetos de risco". A declaração de Pareja contrasta com posições assumidas por Correa durante a campanha, quando ele disse que "os investimentos estrangeiros não estão nos trazendo mais empregos".
Atualmente, a estatal PetroEcuador recebe de 22% a 30% líquidos da produção das companhias privadas de petróleo que operam no país - sem contar aí os impostos. "Vamos revisar a participação (em volume) do Estado nesses contratos", disse Correa, sem especificar a relação percentual que buscará. Ele avaliou que o atual esquema de distribuição é injusto, daí a pressa para ampliar a produção e alimentar a arrecadação fiscal.
Durante os últimos dez anos, o quinto maior produtor de petróleo da América do Sul se mostrou incapaz de aumentar o número de concessões ou de empresas estrangeiras interessadas em projetos de risco, transporte ou refino. A estatal não vem conseguindo aumentar sua produção e, inclusive, a viu diminuir nos últimos dois anos.
O Equador produz 530 mil barris de petróleo por dia (bpd). Cerca de 49% deste volume é extraído por empresas estrangeiras, como a Repsol-YFP, a chinesa Anes Petroleum e a Petrobras. A empresa brasileira diz que já investiu no país andino, desde 1997, mais de US$ 430 milhões e tem planos de investimento de US$ 300 milhões nos próximos anos. Produz cerca de 32 mil bpd e tem participação de 11% no maior oleoduto equatoriano.
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