Combustíveis

Presidente da Petrobras avalia aumento de preço

O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse na sexta-feira (26/03) que se preços do petróleo continuarem elevados - no atual patamar de US$ 30 a US$ 35 por barril -, no segundo trimestre do ano a estatal poderá ter que aumentar os preços dos combustíveis no país.

Agência Folha
29/03/2004 03:00
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O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse na sexta-feira (26/03) que se preços do petróleo continuarem elevados - no atual patamar de US$ 30 a US$ 35 por barril -, no segundo trimestre do ano a estatal poderá ter que aumentar os preços dos combustíveis no país.
Ele explicou que a empresa vai manter sua política de preços estáveis (o último aumento ocorreu há 15 meses).
Neste primeiro trimestre os preços estão elevados como ocorreu no mesmo período do ano passado, mas normalmente os preços tendem a cair no segundo trimestre, lembrou Dutra. "A expectativa é que no segundo trimestre o preço caia. Agora se o preço continuar nesse patamar num horizonte maior, aí vamos aumentar. Mas neste momento não estamos cogitando aumentar preços", disse Dutra.
Essa mesma política de estabilidade nos preços dos combustíveis foi feita no ano passado, segundo Dutra, e os resultados da Petrobras foram excelentes, com lucro recorde. " Se o preço ficar em torno de US$ 34, US$ 35, por um período maior, então vamos aumentar. Mas não temos datas nem prazos para isso."
O preço do petróleo tipo leve, comercializado em Nova York, foi cotado na sexta-feira (26/03) a US$ 36,15 o barril. Na semana passada, o petróleo ultrapassou a barreira dos US$ 38, maior cotação desde a Guerra do Golfo, há 13 anos.
"A nossa política de preços está aderente com a do mercado aberto, mas não significa que vamos aplicar no mercado interno a mesma volatilidade do preço no mercado internacional", afirmou o presidente da estatal.
A principal razão para a queda do preço no segundo trimestre é a menor demanda por petróleo com o fim do inverno no hemisfério norte. O presidente da Petrobras esteve, junto com outros diretores da companhia, visitando as instalações da Nuclep em Itaguaí, no Rio, onde será construído o casco da plataforma P-51 que originalmente seria construído no exterior. Apesar de não revelar o valor da obra, Dutra informou que a empresa aprovou a nova proposta do grupo Fels Setal/Techinp, vencedor da licitação.

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