Mercado

Preço do petróleo bate novos recordes na abertura do mercado norte-americano

Agência EFE
30/07/2004 03:00
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Os preços do petróleo nos Estados Unidos alcançaram nesta sexta-feira (30/07) novos recordes na pré-abertura do mercado de futuros, impulsionados pelo temos a uma desestabilização do  subministro mundial. 
A batalha legal que mantém a maior petroleira da Rússia, Yukos, com o governo deste país, os ataques contra as instalações petroléfera da Arábia Saudita e Iraque e a inestabilidade de grandes produtores da Nigéria e Venezuela, destaram o nervosismo dos mercados.
Desta maneira, o contrato de referência do óleo cru norte-americano, o barril WTI, chegou a US$ 43,15, 40 centavos mais que na véspera, e acima do máximo histórico alcanzado na última quarta-feira (30/07) no nível dos US$ 43,05.
Na negociação prévia a abertura da Nymex, onde se negociam os cntratos, o preço chegou a alcançar os US$ 43,35. Este é o preço mais alto dos últimos 21 anos de existência da Nymex, e é incluive superior aos que registraram em outubro de 1990 durante a primeira guerra do Golfo, que acabou paralizando as exportações de petróleo do Iraque e do Kwait.
Depois dos altos níveis alcançados na quarta-feira passada, o preço do petróleo registrou ontem um pequeno relachamento, devido ao informe do governo russo, garantindo que a petroleira Yukos, responsável por 2% do subministro mundial, continuará produziendo petróleo, apesar de seus problemas fiscais.
Anteriormente, a petroleira havia anunciado que em meados de agosto estaria obrigada a suspender suas atividades, devido ao congelamento de contas e outras medidas tomadas pelas autoridades
A petroleira, que tem suas contas embargadas por uma suposta evasão fiscal, produz 1,7 milhões de barris diários de petróleo e suas operações representam 20% da produção total da Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo, atrás apenas da Arábia Saudita.
Apesar do anúncio do governo russo, os analistas consideram que a crise da Yukos é inevitável e que as últimas medidas só servem para atrasá-la. Além do mais, os analistas temem que a desaparição dos 1,7 milhões de barris diários produzidos pela petroleira coincida com um dos momentos do ano de maior consumo.
Outro motivo de preocupação dos mercados é como está sendo enfrentada esta último subida de preços a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Esta organização está produzindo agora a 95% de sua capacidade, o nível mais alto dos últimos 25 anos, o que deixa uma margem muito pequena para atender a incrementos na demanda e suavizar os preços.

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