Economia

Preço de energia elétrica teve queda de 6,63% em dezembro

No mês de dezembro, o preço de energia elétrica convencional para entrega a curto prazo no mercado brasileiro teve queda de 6,63%. O preço mais alto registrado no período foi de R$ 70,57 MWh em 6 de dezembro, enquanto que o mais baixo foi de R$ 65,89 MWh no dia 26 de dezembro. De acordo com est

Redação/ Agência
04/01/2012 18:19
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No mês de dezembro, o preço de energia elétrica convencional para entrega a curto prazo no mercado brasileiro teve queda de 6,63%. O preço mais alto registrado no período foi de R$ 70,57 MWh em 6 de dezembro, enquanto que o mais baixo foi de R$ 65,89 MWh no dia 26 de dezembro.

O Índice Brix fechou o mês de dezembro a R$ 22,15 MWh com desvalorização de 8,01% em relação à cotação de 30 de novembro. O patamar máximo do índice no mês foi de R$ 25,02 MWh, no dia 06 de dezembro, e o mínimo de R$ 20,88 MWh, em 15 de dezembro.

O PLD médio mensal publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - (CCEE) para o submercado SE/CO, que em novembro foi de R$ 45,55 MWh, no mês de dezembro permaneceu praticamente estável em R$ 44,47 MWh até o momento.

“O mês de dezembro foi um mês de baixa volatilidade no preço de energia elétrica, com sua oscilação diretamente ligada à queda no valor do prêmio. O volume de negócios no mercado de balcão foi reduzido por conta das férias coletivas na indústria, típicas deste período. Apesar disto, especificamente na plataforma BRIX, tivemos um forte aumento do volume transacionado reforçando a tendência de consolidação da mesma como um importante pólo de liquidez para o mercado”, comenta Marcelo Mello, CEO da Brix.


Consumo de energia deve crescer 4,5% ao ano na próxima década

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou hoje (4) um estudo que prevê o crescimento do consumo de energia no país em 4,5% ao ano, pelos próximos dez anos. Segundo o estudo, a demanda nacional deve passar dos 472 mil gigawatts-hora (GWh) consumidos em 2011 para 736 mil GWh em 2021.

Segundo a EPE, o crescimento da demanda de energia será inferior à estimativa de crescimento da economia de 4,7% ao ano. Isso significa que, para produzir R$ 1 do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), será necessário consumir menos energia.

Entre os setores da economia, o comércio deverá ter o maior aumento na demanda por energia na próxima década: 5,8% ao ano. Já o consumo do setor residencial deverá crescer 4,5% e o do setor industrial, 4,4%.

A EPE estima ainda que será possível economizar 32,2 mil GWh em 2021, por meio da eficiência energética. O volume é equivalente ao que será produzido pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Pará e é uma das principais obras do governo.
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