Seminário Internacional

Pré-sal e pós-sal trarão muito mais descobertas ao país

O seminário internacional da AIPN, sobre petróleo e pré-sal, começou nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro. Nesse primeiro dia, o evento contou com palestra, de Marcio Mello, ex-Petrobras e PhD em Geologia Petrolífera sobre o sistema petrolífero no pré-sal e sua grandiosidade.

Redação
17/10/2008 18:48
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O seminário internacional da AIPN, sobre petróleo e pré-sal, começou nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro. Nesse primeiro dia, o evento contou com palestra, de Marcio Mello, ex-Petrobras e PhD em Geologia Petrolífera sobre o sistema petrolífero no pré-sal e sua grandiosidade.

 

Marcio Mello (ex-Petrobras e PhD em Geologia Petrolífera) realizou palestra com o tema  “A Geologia do Petróleo e o Pré-Sal”. Segundo Marilda Rosado, sócia do Doria, Jacobina, Rosado e Gondinho Advogados responsável pela área de petróleo e gás do escritório e também integrante de comitês da AIPN, a escolha pelo palestrante foi bem pensada pelos organizadores, visando uma boa qualidade nas apresentações. "Ninguém melhor que o Marcio Mello, que há anos publica trabalhos técnicos sobre o assunto".

 

Marilda Rosado, presente no encontro, estava na mesa junto com Sonia Agel, ex procuradora da ANP, e Luis Fernando Pacheco, diretor regional para América Latina da AIPN, que abriu o seminário fazendo uma breve apresentação sobre a AIPN e suas atividades. 

 

Com uma apresentação bem descontraída e didática, Marcio Mello, deu um panorama completo da geologia do petróleo até chegar na questão do pré-sal. Segundo ele, os primeiros poços descobertos há 40 anos atrás, foram no pré-sal, mas não chegaram a descobri-lo na época, pois a perfuração não foi tão profunda.

 

A grandiosidade do pré-sal foi abordada durante toda a apresentação, Marcio revelou que seu maior medo e de todo o país é o mundo não ter dinheiro para suportar as demandas do pré-sal, pois a população não tem noção da imensidade que é o campo.

 

"Ainda tem muito óleo a ser explorado no pré-sal. Vamos achar estruturas maiores que Tupi, mas o governo tem que agir rápido, usar todos os recursos possíveis, pois estão todos de olho no Brasil e sozinha, a Petrobras não conseguirá isso.", enfatizou. O geólogo indicou ainda que o país deve efetuar as perfurações mais rapidamente, pois senão irá ficar para trás. "Teremos que furar cinco vezes mais poços para obter a média de 2 mil de óleo no pré-sal".

 

O palestrante, que estimou o valor de 30 mil dólares o preço do barril de petróleo para a viabilidade do pré-sal, preveu que no final deste ano o barril deve fechar em média de 90 a 120 milhões de dólares.

 


O geólogo abordou ainda que não só de águas profundas vive o pré-sal, também há muito óleo do pré-sal em águas rasas, por isso muitas descobertas ainda estão por vir ainda este ano e nos próximos. "Daqui há 10 anos, em águas rasas, irão descobrir muito gás em Santos", disse durante o debate, onde também indicou que há 18 milhões no pós-sal da Bacia de Campos.

 

Encerrando a apresentação, Marcio defendeu a volta da 8ª rodada e aconselhou ainda que, apesar da atual crise a 10ª rodada será muito importante e todas as empresas devem se esforçar e investir nela.

 

No dia 22, Richard Aguirre (Especialista em Direito Petrolífero - com 30 anos de experiência - e membro do State Bar do Texas) e David Asmus (geofísico e advogado especialista em Energia e Meio Ambiente), falarão no evento sobre a “A Unificação da Unidade Operacional e as Descobertas de Pré-sal”.

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