Gás natural

Pólo de Mexilhão vai produzir 15 milhões de m³ de gás por dia

O investimento previsto no pólo de produção na Bacia de Santos será de US$ 2 bilhões para instalação de uma megaplataforma e da unidade de tratamento de Caraguatatuba. O projeto é o primeiro de cinco previstos para a área.

Redação
26/07/2006 03:00
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O desenvolvimento do pólo de gás de Mexilhão, na Bacia de Santos, está orçado em US$ 2 bilhões e prevê a produção de até 15 milhões de m³ de gás natural por dia e 20 mil barris diários de condensado. No projeto estão incluídas as instalações da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba e da megaplataforma fixa Mexilhão 1, com 230 metros de altura.

O estudo de viabilidade técnico-econômico (EVTE) do projeto de gás do Pólo de Mexilhão foi anunciado pela Petrobras nesta terça-feira (25/07), durante a inauguração da sede administrativa da companhia em Santos.

O Pólo Mexilhão é um dos cinco complexos de produção a serem implantados na Bacia de Santos e está sendo dimensionado para receber o gás produzido no campo de Mexilhão e, no futuro, de outras áreas da Bacia de Santos, que se extende desde Cabo Frio (RJ) até Florianópolis (SC). A Petrobras afirma que nos próximos dez anos serão investidos cerca de US$ 18 bilhões em atividades de E&P em Santos, com recursos provenientes da estatal e seus parceiros.

A plataforma Mexilhão 1 será instalada numa lâmina d`água de 172 m de profundidade entre o campo de Mexilhão e a Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA). A plataforma receberá o gás do campo de produção e escoará para a unidade por meio de um duto de 146 km de extensão.

Segundo informa a Petrobras, plataforma começará a operar no primeiro semestre de 2009, com uma capacidade inicial de cerca de 9 milhões de m³ de gás por dia. A capacidade máxima (15 milhões de m³) será alcançada após dois ou três anos de operação.

Assim como o plataforma foi projetada para receber gás de vários pontos de produção da Bacia de Santos, a Unidade de Tratamento também terá uma estrutura modular para atender a expansão da necessidade de tratamento de gás na região. "Cada módulo terá capacidade de processar 7,5 milhões de m³ de gás por dia e com o desenvolvimento gradual da produção poderão ser instalados novos módulos", explica a Petrobras.

Após o processamento, o gás natural sai da UTCGA para o município de Taubaté, onde passa o gasoduto Campinas-Rio, ainda em construção.

Além do pólo de Mexilhão, os projetos de produção e desenvolvimento na Bacia de Santos deverão elevar o volume de produção da área a cerca de 30 milhões de m³ por dia até 2010.

Os pólos de produção da Bacia de Santos previstos pela plano diretor divulgado pela Petrobras são: Merluza, com potencial para atingir produção de 9 a 10 milhões de m³ por dia de gás em 2010; BS-500, com capacidade de cerca de 20 milhões de m³ de gás por dia e 150 a 200 mil barris de óleo por dia; Sul, onde já opera a plataforma Coral com produção de 9 mil barris de óleo por dia. A proposta para este pólo é o desenvolvimento de novos campos com capacidade total de produção futura de cerca de 140 mil barris de petróleo por dia e 3 milhões de m³ de gás diários. Há, ainda, o Pólo Centro, em fase exploratória, e o de pólo Mexilhão.

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