GNL

Planta de liqüefação na Venezuela seria alternativa à Gasoduto do Sul

O secretário Wagner Victer sugere a construção de uma planta de liqüefação de gás natural no litoral venezuelano para venda de GNL ao Brasil, aproveitando as planta de regaseificação previstas no Ceará e no Rio.


04/09/2006 03:00
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O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e do Petróleo, Wagner Victer, defende o uso do Gás Natural Liqüefeito (GNL) como alternativa de integração energética para a América Latina.

Durante o Seminário sobre as Perspectivas do GNL no Brasil, promovido pelo IQPC e realizado nesta segunda-feira (04/09), no Rio de Janeiro, o secretário apresentou a alternativa de instalação de uma planta de liqüefação de gás natural no litoral venezuelano com o objetivo de trazer GNL para as unidades de regaseificação já previstas para serem instaladas no Ceará e no Rio de Janeiro.

A proposta substituiria o Gasoduto do Sul, caracterizado por Victer como inviável do ponto de vista econômico e ambiental. Para o secretário, a construção do gasoduto teria o efeito de multiplicar os problemas hoje enfrentados com a Bolívia em função do fornecimento do gás. "Com o GNL, não há essa relação umbilical e o gás pode ser adquirido a partir de qualquer fornecedor", argumenta.

Embora reconheça as atuais dificuldades relativas aos contratos de gás natural com a Bolívia, o secretário ainda defende o país andino como fonte prioritária de gás natural para o Brasil. "Se o Brasil negar à Bolívia o seu mercado de gás, estará forçando o país andino a se integrar ao projeto de Camisea no Peru e enviar gás para o México e Califórnia na forma GNL", atesta.

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