Indústria

Pimentel diz que “Inovar Máquinas” é fundamental, mas demanda tempo

Ministro do Desenvolvimento se reuniu com o presidente da Abimaq.

Valor Online
02/10/2013 17:06
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O setor de máquinas é fundamental para a indústria brasileira e é preciso criar um programa parecido com o Inovar Auto, da indústria automobilística, para o setor de bens de capital, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
“Criar regime parecido com o Inovar Auto para máquinas demanda tempo”, disse o ministro após reunião com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert, em São Paulo. Mas, segundo ele, o programa é necessário e o governo tem um calendário permanente com a Abimaq para discutir o assunto.
A Abimaq vem propondo ao governo, entre outras medidas, a criação do “Inovar Máquinas”, que propõe a desoneração de empresas que fabricam máquinas com conteúdo nacional.
Segundo Pimentel, o setor de máquinas e equipamentos está prejudicado por um câmbio que por muito tempo foi desfavorável, ainda que a recente valorização do dólar tenha “ajudado bastante” a indústria de bens de capital local.
Segundo o ministro, é preciso atuar tanto em incentivos para produção local como em medidas que controlem a importação. “Taxar o importado, simplesmente, não resolve”, afirmou. Ele acrescentou que há tipos de máquinas que não são feitas no país e, por isso, precisam continuar a ser importadas.
Sobre as linhas de crédito com condições especiais para a compra de máquinas e equipamentos, que fazem parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), o ministro disse que está sendo feito um trabalho para a prorrogação. “Estamos trabalhando para isso”.
Máquinas usadas
O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, pediu o apoio do governo para controlar a importação de máquinas usadas no Brasil e para outras medidas que possam ajudar o setor.
“Mostramos [ao ministro] que o setor está crítico”, disse Aubert a jornalistas após a reunião. Ele falou que entre os temas discutidos estava a importação de bens de capital mecânicos usados que não atendem às mesmas exigências feitas aos fabricantes locais.
O presidente da Abimaq também pediu uma maior exigência de conteúdo nacional em máquinas e equipamentos comercializados no país. “Pedimos que o que tem dinheiro público tenha conteúdo nacional . Estamos rifando a indústria nacional”, afirmou Aubert.

O setor de máquinas é fundamental para a indústria brasileira e é preciso criar um programa parecido com o Inovar Auto, da indústria automobilística, para o setor de bens de capital, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.


“Criar regime parecido com o Inovar Auto para máquinas demanda tempo”, disse o ministro após reunião com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert, em São Paulo. Mas, segundo ele, o programa é necessário e o governo tem um calendário permanente com a Abimaq para discutir o assunto.


A Abimaq vem propondo ao governo, entre outras medidas, a criação do “Inovar Máquinas”, que propõe a desoneração de empresas que fabricam máquinas com conteúdo nacional.


Segundo Pimentel, o setor de máquinas e equipamentos está prejudicado por um câmbio que por muito tempo foi desfavorável, ainda que a recente valorização do dólar tenha “ajudado bastante” a indústria de bens de capital local.


Segundo o ministro, é preciso atuar tanto em incentivos para produção local como em medidas que controlem a importação. “Taxar o importado, simplesmente, não resolve”, afirmou. Ele acrescentou que há tipos de máquinas que não são feitas no país e, por isso, precisam continuar a ser importadas.


Sobre as linhas de crédito com condições especiais para a compra de máquinas e equipamentos, que fazem parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), o ministro disse que está sendo feito um trabalho para a prorrogação. “Estamos trabalhando para isso”.



Máquinas usadas


O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, pediu o apoio do governo para controlar a importação de máquinas usadas no Brasil e para outras medidas que possam ajudar o setor.


“Mostramos [ao ministro] que o setor está crítico”, disse Aubert a jornalistas após a reunião. Ele falou que entre os temas discutidos estava a importação de bens de capital mecânicos usados que não atendem às mesmas exigências feitas aos fabricantes locais.


O presidente da Abimaq também pediu uma maior exigência de conteúdo nacional em máquinas e equipamentos comercializados no país. “Pedimos que o que tem dinheiro público tenha conteúdo nacional . Estamos rifando a indústria nacional”, afirmou Aubert.

 

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