Com as dívidas controladas e o aquecimento da atividade petroquímica no Brasil e no mundo, a Ipiranga Petroquímica comemora o resultado obtido no ano até agora. A IPQ teve aumento de vendas no mercado interno no período de janeiro a setembro de 2004 de 29,3% em relação a 2003. Do grupo Ipiran
Com as dívidas controladas e o aquecimento da atividade petroquímica no Brasil e no mundo, a Ipiranga Petroquímica comemora os resultados obtidos até agora em 2004. A IPQ teve aumento de vendas no mercado interno, no período de janeiro a setembro de 2004, de 29,3% em relação ao mesmo período de 2003. Do grupo Ipiranga, foi a empresa que mais contribuiu para os resultados globais, além ter seu próprio endividamento reduzido de US$ 404 milhões para R$ 308 milhões.
No compasso da petroquímica, que teve um aumento de geração de caixa de 46,2% no período de janeiro a setembro de 2004, em comparação com o mesmo período de 2003, o grupo Ipiranga registrou alta de 29,3% de seu Ebitda, que passou de R$ 624,3 milhões no somatório dos três primeiros trimestres de 2003 para R$ 807 milhões no período de janeiro a setembro de 2004.
As distribuidoras - a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) e a Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI) - também tiveram crescimento. Até o terceiro trimestre de 2003, a CBPI tinha uma receita bruta de R$ 10,5 bilhões, mas, no mesmo período de 2004, o valor chegou a R$ 11,6 bilhões. Na DPPI, o faturamento subiu de R$ 2,08 bilhões para R$ 2,16 bilhões.
O diretor da CBPI, Leocádio Antunes Filho, ressaltou que um dos motivos para o crescimento das vendas do setor de distribuição foi o consumo do álcool hidratado que, só em São Paulo, teve um crescimento de 150%. "O motivo do aumento foi a redução de impostos adotada pelo governo de São Paulo, que reduziu de 25% para 12% o imposto cobrado sobre o álcool. Isso resultou no aumento da capacidade da Ipiranga competir com concorrentes que muitas vezes sonegam parte dos impostos", destacou Leocadio, que ressaltou o potencial do álcool na matriz energética brasileira e como produto de exportação.
O que mais preocupa o grupo Ipiranga é o prejuízo de cerca de R$ 22 milhões em função da defasagem dos preços dos combustíveis no mercado nacional em relação aos preços internacionais do petróleo.
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