Preços

Petróleo opera volátil, após encontro Trump-Kim e antes de relatório da Opep

Dow Jones Newswires, 12/06/2018
12/06/2018 14:32
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Os contratos futuros de petróleo oscilavam na manhã desta terça-feira, após a reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Investidores aguardam a divulgação do relatório mensal sobre o setor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Às 7h56 (de Brasília), o petróleo WTI para julho caía 0,20%, a US$ 65,97 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto tinha baixa de 0,48%, a US$ 76,09 o barril, na ICE, após subirem mais cedo.

Após horas de um diálogo sem precedentes entre os líderes, Trump firmou um documento com Kim que o americano descreveu como "muito abrangente". As duas partes de comprometeram a trabalhar pelo fim das armas nucleares na Península Coreana e a começar negociações de alto nível o mais rápido possível, apesar de darem poucos detalhes sobre cronogramas e a verificação do desarmamento norte-coreano.

Economista de commodities na Capital Economics, Thomas Pugh avaliou que houve uma reação inicial aparentemente positiva no mercado do petróleo à reunião em Cingapura. "Nesse momento, não acho que seja nada específico do petróleo, comentou.

Os contratos, porém, mostravam pouco fôlego, à espera do relatório da Opep, previsto para ser divulgado às 8h15. O documento vem a público no momento em que a Arábia Saudita e a Rússia começam a elevar sua produção, em meio ao acordo liderado pela Opep para conter a oferta e apoiar os preços.

Na avaliação de Ehsan Khoman, diretor de pesquisas para Oriente Médio do MUFG Bank, há risco geopolítico ainda no radar. Além disso, a Opep e países aliados, como a Rússia, negociam o eventual aumento na produção, diante das altas recentes nos contratos. A Opep e a Rússia devem se reunir em Viena na próxima semana para avaliar o acordo.

Mais tarde, às 17h30, o American Petroleum Institute (API) divulga seu relatório semanal sobre os estoques nos EUA, uma prévia do dado oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), que sai na quarta-feira.

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