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Petróleo opera em alta, após queda nos estoques de gasolina e destilados dos EUA

Dow Jones Newswires, 20/09/2017
20/09/2017 20:27
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Os futuros de petróleo operam em alta, mantendo a tendência da madrugada, na esteira dos últimos dados sobre os estoques dos EUA.

No fim da tarde de ontem, a associação de refinarias conhecida como American Petroleum Institute (API) estimou um aumento relativamente modesto no volume de petróleo bruto estocado nos EUA na última semana, de 1,4 milhão de barris, mas também apontou quedas significativas nos estoques de gasolina, de 5,1 milhões de barris, e de destilados, de 6,1 milhões de barris, fator que ajuda a impulsionar as cotações do petróleo.

Às 7h41 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para novembro subia 1,09% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 55,74, enquanto o do WTI para o mesmo mês avançava 1,18% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 50,49. O WTI de outubro, que vence no fim da sessão de hoje, tinha alta de 1,13%, a US$ 50,04 por barril.

Nesta manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano irá divulgar o levantamento oficial sobre estoques. Analistas preveem que a pesquisa do DoE mostrará alta nos estoques de petróleo bruto da semana passada, de 2,6 milhões de barris, e reduções nos estoques de gasolina e de destilados.

Segundo analistas, cresceu também a avaliação de que esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de grandes produtores de fora do grupo para conter a ofertar de petróleo estão ajudando a reduzir os estoques globais da commodity.

Desde janeiro, Opep e dez países que não pertencem ao Brasil vêm tentando cortar sua produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia, como parte de um acordo que ficará em vigor até pelo menos março de 2018. Na sexta-feira, está prevista uma reunião em Viena para monitorar o cumprimento do acordo.

Investidores também estarão atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que será anunciada às 15h (de Brasília). O Fed não deve elevar juros hoje, mas pode sinalizar quando virá um futuro aumento. Além disso, espera-se que o BC americano dê início à redução de seu balanço patrimonial.

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