Os contratos futuros de petróleo são negociados em queda nesta sexta-feira após a decisão de um novo aumento do compulsório por parte da China. A medida foi anunciada hoje pelo banco central do país e faz parte dos esforços do governo para conter a inflação.
Na Nymex, há pouco, o contrato de WTI para dezembro era negociado a US$ 81,13 o barril, com queda de US$ 0,72, enquanto o com vencimento em janeiro valia US$ 81,56, recuando US$ 0,86.
Já em Londres, o Brent para janeiro estava cotado a US$ 84,41 o barril, com desvalorização de US$ 0,91 e o contrato com vencimento em fevereiro era negociado a US$ 84,26, em queda de US$ 0,94.
Também contribuiu para aumentar o receio dos investidores a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, que criticou a política monetária chinesa. Segundo ele, ao manter sua moeda artificialmente subvalorizada, a China compromete a estabilidade da economia global.
Outro fator que pesou hoje teve foco nas novas projeções sobre os cenários de preços no país asiático. Segundo estimativa do Centro de Informações do Estado (SIC, na sigla em inglês), a inflação na China deverá chegar a 3,8% no quarto trimestre.