Reuters, 08/01/2018
Funcionários da Petrobras filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovaram a última proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019, que previa a reposição da inflação com reajuste de 1,73 por cento, segundo informações dos sindicatos de trabalhadores.
Empresa e sindicatos vinham negociando um acordo desde setembro. Em meio às discussões, os petroleiros chegaram a aprovar uma greve em assembleias no ano passado, mas nenhuma data chegou a ser marcada.
As partes chegaram a um acordo após a terceira proposta apresentada pela petroleira estatal, no mês passado.
Na ocasião, a empresa destacou que a proposta garantia que as cláusulas sociais do acordo terão vigência de dois anos e assegurou o reajuste econômico de 2018 pelo IPCA acumulado do período do início de setembro de 2017 até o fim de agosto de 2018 em todos os itens econômicos do ACT.
A assinatura, segundo a FUP, ocorreu na última sexta-feira.
“Na contramão do que vem ocorrendo em com outras categorias, e mesmo com a contrarreforma trabalhista instaurada no Brasil, a categoria barrou a retirada de direitos na Petrobras e subsidiárias... Esta é uma vitória dos petroleiros”, disse a FUP em nota.
Com o maior número de petroleiros filiados, a FUP representa 13 sindicatos de trabalhadores da Petrobras.
Os demais cinco sindicatos são representados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que ainda não aprovou o acordo.
Ao contrário da FUP, a FNP sustenta que a última proposta da empresa retira alguns direitos da categoria.
A FNP enviou na semana passada um ofício à Petrobras exigindo uma nova rodada de negociação para discutir alguns pontos.
A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
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