Gás natural

Petrobras quer o gás canalizado da Gasmig e o botijão da Agip

A Petrobras deverá divulgar a aquisição de parte da companhia de gás de Minas Gerais (Gasmig) ainda nesta semana. Embora não informe o valor nem o percentual de aquisição, o gerente executivo da área de Gás e Energia da Petrobras, Henyo Barretto, garante que o negócio já está aprovado pe


11/08/2004 03:00
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A Petrobras deverá divulgar a aquisição de parte da companhia de gás de Minas Gerais (Gasmig) ainda nesta semana. Embora não informe o valor nem o percentual de aquisição, o gerente executivo da área de Gás e Energia da Petrobras, Henyo Barretto, garante que o negócio já está aprovado pela diretoria da companhia, desde quinta-feira passada (05/08). O governo de Minas Gerais é dono de mais de 90% da Gasmig e a Petrobras deverá adquirir cerca de 40%.
Ao mesmo tempo que investe na expansão do gás natural, a Petrobras também bateu o martelo na aquisição da Agip nesta segunda-feira (09/08). A BR pagou US$ 450 milhões pela companhia, incluindo ações ordinárias e compromissos financeiros da Agip com a controladora italiana ENI. Por motivos contratuais, uma nova razão social foi criada: a Sophia do Brasil S.A.
Apesar de parecer contraditória a decisão da Petrobras, Barretto, defende a participação da estatal em ambos os mercados. "É verdade que a indústria de GLP é atrasada, que transporta mais ferro que energia, mas conforme o gás natural se expande, a empresa estatal tem que garantir que o gás chegue a regiões remotas e por isso entramos neste mercado", informa.
Durante o Fórum Continuado de Energia, realizado nesta terça-feira (10/08) no Clbue de Engenharia, no Rio, Barreto informou ainda que a Petrobras deverá reduzir em um terço os prejuízos com contratos de ship or pay e take or pay referente ao gasoduto Bolívia-Brasil. O executivo informa que em 2003 a empresa chegou a ter R$ 2,3 bilhões de prejuízos.
Barretto criticou ainda a proposta de acesso livre para o gás natural e condenou a idéia de que isso ajudaria a desenvolver o mercado interno. "Nós ainda não amortizamos os investimentos nos gasodutos e porque vamos deixar que outras empresas usem o transporte. Depois elas não nos deixarão entrar nos mercados que alcançarem", ponderou.

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