O Complexo Petroquímico do Rio poderá ter mais sócios além de Petrobras, Grupo Ultra e BNDES. O gerente do empreendimento quer participação integrada de novos sócios, o que inclui a primeira geração.
O gerente geral do empreendimento da Unidade Petroquímica Básica (UPB) da Petrobras, Victor Manuel Martins Pais, afirmou durante o seminário sobre as Perspectivas de Crescimento da Indústria Petroquímica no Brasil, que a Petrobras aceita novos sócios para o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) inclusive para a primeira geração.
"Por enquanto os sócios são Petrobras, Grupo Ultra e BNDES, mas podem entrar novos sócios inclusive na primeira geração. Na realidade o ideal é que seja um sócio do empreendimento de forma integrada. O importante é ter fôlego para investir", disse o executivo, nesta segunda-feira (28/08), durante o evento.
O executivo afirmou, ainda, que grupos estrangeiros também são aceitos como parceiros no empreendimento desde que tragam mercado, tecnologia e recursos.
"Não podemos colocar restrições a quem tem recursos, mas se não tiver benefícios também não interessa", pondera Martins Pais.
No entanto, ele afirma que até o momento só há conversações com grupos nacionais, embora sem nenhuma resolução concreta. O único grupo que parece sem interesse no projeto é o Braskem devido ao movimento de internacionalização iniciado nos últimos anos e também por concentrar mais de 50% do mercado, o que poderia resultar em problemas com o CADE.
"Se eles entram em um projeto como esses passam a ter 70% ou 80% do mercado nacional e é possível que não seja permitido pelo Cade como órgão que controla a formação de monopólios", observa Martins Pais.
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