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O gás natural da Bacia de Santos pode se levado diretamente para o continente, sem passar por plataformas de produção, como ocorre normalmente em projetos de produção de petróleo e gás. Chamada de subsea to beach (do fundo do mar para a praia), a tecnologia é uma das alternativas em estudo pela Petrobrás.
A estatal pretende definir o projeto básico do campo de Mexilhão uma das principais reservas brasileiras do combustível ainda no primeiro semetre deste ano. A produção no local deve custar cerca de US$ 1,5 bilhão e pode ser antecipada em um ano, para 2008.
O sistema prevê a interligação dos poços produtores a um equipamento submarino chamado manifold. Daí, a produção segue em um único duto para ser tratada em uma instalação em terra e depois distribuída para a malha de transporte de gás.
O diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse que essa tecnologia já vem sendo testada no Golfo do México e no Mar do Norte. Técnicos do Centro de Pesquisas Tecnológicas da estatal (Cenpes) avaliam a possibilidade de utilizá-la em Mexilhão.