Investimentos

Petrobras olha o exterior e Vale diversifica

Valor Econômico
16/11/2004 02:00
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Com planos de investir R$ 25,2 bilhões em 2004 no Brasil e no exterior, a Petrobras continua ocupando posição de liderança entre os maiores investidores do país. Do total de gastos reservados para o ano, a maior fatia irá para a área de exploração e produção de petróleo e gás, com orçamento de R$ 13,8 bilhões. Em segundo está a área de abastecimento, refino e comercialização, com R$ 4,3 bilhões.
Na área de abastecimento, a maior fatia dos investimentos foi direcionada a obras em três das onze refinarias da empresa: Duque de Caxias (Reduc), Alberto Pasqualini (Refap) e Planalto (Replan). Outra parte significativa do orçamento irá para a expansão de dutos e terminais. Até setembro, o dispêndio do abastecimento da Petrobras foi de R$ 2,475 bilhões.
Outro setor com expressivo volume de investimento este ano é o internacional: R$ 4 bilhões. É o dobro do que foi reservado para a área de gás e energia. Ao anunciar o plano estratégico para o período 2004-2010, a Petrobras disse que pretende investir US$ 53,6 bilhões, média anual de US$ 6,6 bilhões.
Outra peso-pesado, a Vale do Rio Doce planeja um volume global de investimentos próximo a US$ 1 bilhão. Há vários projetos de expansão em áreas já operadas e duas novas minas. No ramo de bauxita, a Vale conseguiu a licença ambiental para desenvolver uma mina em Paragominas (PA) e construir um mineroduto de 230 quilômetros que vai levar a bauxita até a refinaria da Alunorte. A obra já está sendo tocada.
A Vale aplicou US$ 4 milhões de dólares no empreendimento, com início previsto para o fim de 2006 e capacidade para 9 milhões de toneladas/ano de bauxita. O projeto da mina de Paragominas e do mineroduto vai absorver US$ 350 milhões.
Na área de não-ferrosos, o projeto de Sossego, de produção de cobre, já entrou em operação e deverá atingir a capacidade plena de 140 mil toneladas de cobre em concentrado até o fim deste ano. O projeto custou cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,2 bilhão). A mina, entre pesquisa e produção, foi tocada em tempo recorde de sete anos e vai gerar 513 empregos diretos. O projeto garante 40% da demanda interna de cobre - o Brasil importa 300 mil toneladas/ano.

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