Petroquímica

Petrobras negocia Pólo do Sul

A exemplo da Região Sudeste, a Petrobras pretende consolidar os ativos da indústria petroquímica na Região Sul em apenas uma empresa. Os entendimentos com a Braskem, que seria a outra empresa desse pólo do Sul, estão sendo iniciados, e deverão ser levar até três meses, informou ontem o dire

Jornal do Commercio
22/08/2007 03:00
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A exemplo da Região Sudeste, a Petrobras pretende consolidar os ativos da indústria petroquímica na Região Sul em apenas uma empresa. Os entendimentos com a Braskem, que seria a outra empresa desse pólo do Sul, estão sendo iniciados, e deverão ser levar até três meses, informou ontem o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.

"A Petrobras comprou com a Braskem os ativos petroquímicos da Ipiranga. Lá no Sul, está se trabalhando para se consolidar o pólo. Era o objetivo desde o início, como está sendo feito agora, no Sudeste. Mas valores e prazos não estão definidos. Vamos ter um programa de trabalho junto com a Braskem nesse sentido, como já iniciamos com a Unipar no Sudeste. Isso é coisa para 60 a 90 dias", afirmou Costa, após participar da cerimônia de batismo da plataforma P-54.

Na última sexta-feira, o vice-presidente de finanças e relações com investidores da Braskem, Carlos Fadigas, sugeriu que os ativos petroquímicos da Ipiranga fossem consolidadas na própria Braskem. Com isso, a Petrobras passaria dos atuais 6,8% para uma participação entre 20% e 25% da petroquímica, que ficaria responsável pela gestão dos pólos do Sul e do Nordeste. Segundo o acordo de compra da Ipiranga, Petrobras e Braskem dividirão a Ipiranga Petroquímica e a participação do grupo da central de matérias-primas Copesul.

Já a refinaria que era da Ipiranga poderá até mesmo ser ampliada. Tudo vai depender do que o grupo de trabalho criado para definir os rumos do ativo vai concluir. Costa disse que o trabalho deverá ser entregue nas próximas semanas. Outras possibilidades é que se produza biodiesel no local. Atualmente, a produção da unidade é exclusivamente de nafta, que abastece a Copesul.

"A refinaria está fora do processo de integração. Hoje, ela produz nafta, mas pode vir a produzir diesel e gasolina, entre outros. O grupo de trabalho vai definir, e a partir daí, decidiremos o que será feito. O que é irrevogável é que a refinaria vai continuar operando", observou.

Paulo Roberto Costa disse ainda que aguarda da PDVSA resposta a respeito das empresas que serão criadas no Brasil e na Venezuela, para oficializar a sociedade entre as duas empresas na Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, e no Campo de Carabobo, no país governado por Hugo Chávez. A proposta enviada pela estatal brasileira prevê que, no Brasil, a Petrobras teria 60%, e a PDVSA, 40%. Na Venezuela, a participação das empresas seria inversa.

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