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Porém, para garantir essas condições a Petrobras terá de adquirir Gás Natural Liquefeito (GNL) no mercado internacional, e como a programação do GNL no mercado internacional não acontece com a mesma antecedência da programação da usina, o suprimento em questão está condicionado à criação de regulamentação específica.
Esta regulamentação, explica a estatal, está sendo estudada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia.
Enquanto não é criada uma regulamentação específica, para que os agentes possam participar do leilão A-3, a Petrobras se dispõe a absorver os riscos decorrentes do descasamento da programação, cobrando, além dos custos da importação do GNL e seu transporte em território nacional, uma taxa da ordem de US$ 1,90/ por MMBtu (milhão de BTU).
Esta taxa cobre também o descasamento entre o elevado nível de penalidade estabelecido pela regulamentação brasileira, no caso de falha de fornecimento de gás natural para as termelétricas, e as penalidades previstas nos futuros contratos de importação de GNL.