Rio Oil & Gas 2008

Petrobras negocia e restringe parcerias para produção de bioenergéticos

O presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec, afirmou que a Petrobras negocia novas parcerias para a construção dos C-Bios (complexos bioenergéticos), que terão produção de álcool e de energia a partir da cana-de-açúcar moída. A empresa, que deve agora restringir o número de par

Redação
17/09/2008 21:15
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O presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec, afirmou que a Petrobras negocia novas parcerias para a construção dos C-Bios (complexos bioenergéticos), que terão produção de álcool e de energia a partir da cana-de-açúcar moída. A empresa, que deve agora restringir o número de parceiros para a produção de etanol no país, já fechou uma parceria com a japonesa Mitsui e está em negociação com uma petroleira americana.

 

Trabalhando para elevar a produção para 4,7 bilhões de litros de etanol em 2012, que serão voltados exclusivamente para o mercado externo, o presidente afirmou nesta quarta-feira (17), a meta é construir 20 Complexos Bioenergéticos no Brasil, tendo sempre um parceiro nacional fornecedor de matéria prima e um parceiro estrangeiro que abra mercado no exterior. A expectativa é fechar este ano com produção de cerca de 500 milhões de litros.

 

"Para atingirmos nossa meta de 2012, temos que correr, por isso temos pressa em fechar parcerias. Queremos fazer grandes parcerias, ao invés de vinte diferentes por exemplo, o que seria mais trabalhoso. Se pudermos fazer no máximo cinco diferentes é melhor. Além disso, não queremos concentrar o mercado com um só parceiro nacional", explicou Kardec.

 

A negociação com o mercado americano estaria na ordem de 4 bilhões de litros de etanol, o que absorveria praticamente toda a produção brasileira, que será completamente voltada para o mercado externo.

 

"Temos a meta, mas se determinado país ou continente absorver tudo isso nós não estamos preocupados. Não temos compromisso de pulverizar nossa exportação", afirmou.

 

A despeito da desconfiança de que, com o pré-sal, sobrariam poucos investimentos para os biocombustíveis, Kardec afirmou que a previsão de investimentos da empresa deve ser revista para cima. Atualmente estão previstos US$ 1,5 bilhão para o setor até 2012.

 

Com relação ao biodiesel, Kardec disse que a companhia está desenhando uma unidade de 300 mil m³, para até 30% de mamona, com investimentos de US$ 1,5 bi até 2012. O local permanece sigiloso. Além disso, o presidente afirmou que uma das estratégicas da Petrobras Biocombustível até 2012, é liderar a produção do combustível, tendo 40% do biodiesel no país.

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