Petroquímica

Petrobras não considera estudos já existentes para determinar local da UPB

O diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, disse que levantamento realizado em 1987 foi feito para um projeto com características diferentes. Companhia também estuda região de Travessão, perto do município de Campos, no norte fluminense. Decisão deverá ser tomada neste trim


10/01/2006 02:00
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A Petrobras deverá concluir no primeiro trimestre deste ano a avaliação técnica que, entre outros itens, decidirá e escolha da localização do projeto da Unidade Petroquímica Básica (UPB) no estado do Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (9/1), o diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, afirmou que não está sendo considerado nesse trabalho o levantamento encomendado pela Petrobras em 1987 para a instalação de um pólo petroquímico no estado, que acabou não acontecendo. 

O resultado desse levantamento tem sido um dos principais argumentos do governo do Estado para defender a instalação do empreendimento na área de Guriri, no município de Campos, no norte fluminense. Na época, o estudo concluiu que o local mais adequado para aquela planta era a área de Itaguaí. Hoje, a Petrobras volta a estudar as duas regiões para a localização da UPB, mas identifica diferenças entre os dois projetos. “O projeto de 20 anos atrás não tem nada a ver com o projeto atual. Tecnicamente o projeto era de um pólo gás químico e não tem nenhuma correlação”, disse Paulo Roberto Costa.

Além dos dois locais, o executivo afirmou que também está sendo cogitada a instalação da UPB na área de Travessão, também perto do município de Campos. Costa explicou que a avaliação técnica que está sendo conduzida pela Petrobras leva em consideração os aspectos técnico e econômico, ambiental e social.

“Tem um grupo de pessoas que acha o norte fluminense melhor, outros acham Itaguaí melhor. A Petrobras vai continuar fazendo suas análises técnicas mas não nos parece adquado tomar essa decisão nesse momento de calor político por trás disso. Na minha visão, o mais importante é que essa unidade seja feita no Rio de Janeiro. Se vai ficar no ponto A ou B, é uma questão secundária. Os políticos do Rio de Janeiro deveriam se unir para receber esse projeto de braços abertos para ser viável no espaço de tempo mais curto.”

DEMANDA – O diretor de Abastecimento da Petrobras informou durante a entrevista que o crescimento demanda geral nacional em 2005 deverá ficar um pouco abaixo da expansão de 2,6% esperada pela companhia. Paulo Roberto Costa disse os números consolidados do ano passado serão fechados no próximo dia 15, mas estimou que o crescimento ficará em torno de 2%. O consumo menor de diesel e gasolina são os principais fatores que levaram a esse resultado, enquanto os demais produtos, como GLP e nafta têm se mantido estáveis. “O PIB ficou abaixo da previsão inicial, mas teve outro fator que foi a queda de safra da região sul”, justificou.

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