A Petrobras aproveitou a realização da Brasil Offshore, em Macaé, para apresentar, através de palestras feitas em seu estande, diversas ações que serão empreendidas nos próximos anos na Bacia de Campos, como a exploração de novos campos e o implemento de novas tecnologias.
Da redaçãoA revitalização de campos maduros foi o tema abordado pelo gerente geral da Bacia de Campos, Carlos Eugenio Melro da Silva Resurreição. Segundo o gerente "a produção na Bacia de Campos é crescente e a estimativa é de que em 2010 a produção seja de cerca de 1,7 milhões de bpd, quando o desenvolvimento de campos novos será somado aos projetos de revitalização de campos maduros.
Carlos Eugenio mostrou que a produção adicional ao que os campos estariam produzindo, caso não fosse realizado esse trabalho nos campos maduros, será da ordem de 300 mil bpd em 2020, e de 450 mil bpd, em 2015. "Novas descobertas trazem como conseqüência novos campos e o desafio de colocá-los em produção, como Marlim Leste, Jubarte, Cachalote e Papa Terra, que contribuirão de forma significativa para a produção de petróleo nos próximos anos".
Para o trabalho de rejuvenescimento de campos maduros, o E&P criou o Programa de Revitalização de Campos com Alto Grau de Explotação (Recage). A fim de viabilizar a produção dos grandes campos de óleo, que estão sendo descobertos em águas ultraprofundas, foi criado o Procap-3000. Paralelamente a estas iniciativas, a Petrobras tem investido na busca por novos campos próximos às estruturas de produção já instaladas. A intenção é aproveitar a capacidade ociosa de algumas de nossas unidades e investir em grandes descobertas através de concessões de exploração, adquiridas nos leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Investimentos em tecnologia
O Centro de Controle Operacional Geólogo Horácio Antônio Folly Lugon, inaugurado na quarta-feira (20) faz parte dos investimentos em tecnologia para otimização da produção. Situado no escritório da empresa em Macaé (RJ), o CCO permitirá a integração e supervisão de todas as plataformas da Bacia de Campos. "Isto aumenta a eficiência operacional, a integração das operações e dos processos produtivos e a pró-atividade na resolução de problemas", destacou Carlos Eugenio.
Novos projetos
O gerente de produção do Campo de Roncador, Eduardo Bordieri, apresentou os empreendimentos da Petrobras na área de Exploração e Produção. Bordieri lembrou o início da operação na Bacia de Campos, em 1977, com uma produção diária de 10 mil barris. Hoje são 1,5 milhão. E detalhou cerca de dez projetos de grande porte, ao custo de aproximadamente US$1 bilhão cada, com produção entre 100 mil e 180 mil barris/dia. Entre eles, o início da operação ainda este ano de duas novas plataformas: a P-52 - batizada na semana passada, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Roussef, em Angra dos Reis - e a P-54, cada uma com capacidade de produção de 180 mil barris/dia.
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