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O início do próximo ano poderá ser pródigo em boas notícias para o setor naval brasileiro. Pelo menos é o que deu a entender o diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, nesta segunda-feira (08/11), durante a abertura do 20º Congresso da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Duque anunciou, na ocasião, que a Petrobras discute a possibilidade de promover uma nova licitação para barcos de apoio, no início do próximo ano.
O executivo afirmou que a concorrência depende do resultado de estudos atualmente em fase de conclusão pelas diretorias de Abastecimento e Exploração & Produção (E&P) da estatal. Inicialmente, no entanto, a idéia é viabilizar uma concorrência semelhante à promovida pela empresa em 1998, quando foram licitadas 22 embarcações de apoio offshore. O objetivo é licitar o contrato entre armadores nacionais, que teriam como garantia um contrato de longo prazo com a própria Petrobras.
Duque fez questão de esclarecer, no entanto, que a nova concorrência nada tem a ver com a licitação de 22 navios petroleiros que deverá ser promovida pela Transpetro, a subsidiária de transportes da Petrobras, a partir desta semana. Os estudos, entre outras coisas, definirão fatores como quantidade e tipo de embarcações licitadas, assim como prazos para entrega. Atualmente, estimou o executivo, a Petrobras dispõe de cerca de 100 navios desse tipo à serviço das plataformas operadas pela empresa.