Rio Oil &Gas 2008

Petrobras: fator de recuperação equivaleria a três campos de petróleo

A palavra de ordem da 14ª edição da Rio Oil & Gas parece ser mesmo tecnologia. Os desafios que as companhias enfrentam para aprimorar os processos de produção, diminuindo o tempo e custo de operção.esteve em destaque em todos os debates.

Redação
17/09/2008 14:05
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A palavra de ordem da 14ª edição da Rio Oil & Gas parece ser mesmo tecnologia. Os desafios que as companhias enfrentam para aprimorar os processos de produção, diminuindo o tempo e custo de operção.esteve em destaque em todos os debates.

 

Praticamente todos os executivos que ministraram palestras nesses três dias de evento apresentaram e histórico e metas para que priorizam a otimização da produção, como sendo um dos principais desafios nos próximos anos.

 

O fator de recuperação na produção de petróleo, que no Brasil apresenta uma média de 28% está perto de atingir os 70%. Para a Petrobras o desafio continua sendo nas atividades offshore, onde esta concentro 66% de suas reservas. A pricipal dificuldade está na exploração de óleo pesado, mais dificil de ser recuperado.

 

Segundo a gerente executiva de engenharia de produção da Petrobras, Solange Guede atualmente o fator de reperação da Petrobras equivaleria a três campos de petroleo. Um dos exemplos usados por Solange no painel “Fator de recuperação de 70% - mito ou verdade” foi o campo de Marlim, na Bacia de Campos, cuja taxa de recuperação é de 56%.

 

“Dizer que podemos chegar aos 70% de recuperação não é entusiasmo, mas uma realidade baseada em estudos e experiências. Quando começamos no campo de Marlim, em 1984, a recuperação era de 18%. Falta muito pouco para atingirmos nosso objetivo,” ressaltou.

 

O executivo da divisão de egenharia da petroleira francesa Total, Alain Labastie, descacou que a companhia a já opera com o fator de recupação de 50%, em alguns campos. Durante sua apresentação fez uma comparação entre a exploração de petroleo e o ato de comer uma maça. “Se antes dávamos apenas uma mordida e jogávamos o restante da maçã fora, agora estamos comendo boa parte da massa, mas ainda descartamos muita coisa. Queremos comer até as sementes”, brincou o executivo.

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