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Petrobras e Vale avaliam explorar petróleo e potássio

Empresas explorarão conjuntamente jazidas terrestres em Sergipe.

Folha de São Paulo
28/08/2012 14:50
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Sem alarde, Petrobras e Vale articulam estratégia de exploração conjunta de petróleo e do minério carnalita, rico em potássio, em jazidas terrestres em Sergipe. A conclusão do estudo sobre as lavras simultâneas é esperada para outubro. O potássio é matéria-prima fundamental de fertilizantes agrícolas.
Também com discrição, as duas empresas avaliam uma sociedade para a produção de combustíveis a partir de fontes renováveis no Pará. Os entendimentos são mantidos pela subsidiária Petrobras Biocombustíveis e pela unidade Vale Energia.
As áreas de potássio, biocombustíveis, fertilizantes e petróleo integram o conjunto de interesses mútuos abarcados por protocolo de intenções firmado em 13 de abril. O comunicado divulgado após a assinatura pelos presidentes Graça Foster (Petrobras) e Murilo Ferreira (Vale) lista ainda as áreas de logística, termelétrica e ativos de óleo e gás como de interesse comum.
A participação de Vale e Petrobras em projetos conjuntos resulta do bom relacionamento firmado após a saída dos presidentes Roger Agnelli (Vale, em maio de 2011) e José Sergio Gabrielli (Petrobrás, em fevereiro). A cordialidade entre eles propiciou o início de entendimentos para alianças. Um foco é a mina de carnalita. Em abril, na presença da presidente Dilma Rousseff, Graça e Ferreira assinaram o contrato de renovação do direito da mineradora de explorar as reservas em terras da petroleira.
A Vale arrendou a área, onde já atuava, por mais 30 anos. O projeto visa intensificar a exploração na tentativa de diminuir a dependência brasileira do mercado externo de fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa 70% dos fertilizantes usados nas lavouras.
A demora da Petrobras em aceitar a prorrogação se deveu à presença de petróleo na área. A extração simultânea do minério e do óleo, se concretizada, será marco significativo da união entre as duas maiores empresas brasileiras. A Petrobras confirma o interesse nas lavras independentes. Em nota, afirma que há "estudo conjunto de viabilidade técnica das lavras simultâneas de óleo e gás e de carnalita".
Outra prioridade da Petrobras é agilizar a produção de biocombustível. Assim, poderá diminuir a importação de gasolina, sangradouro de suas finanças desde o ano passado. Em pronunciamento recente, Graça disse que, mais importante do que expandir a produção interna e acelerar a construção das quatro refinarias projetadas, é aumentar a oferta de biocombustíveis. Segundo ela, todo o planejamento da Petrobrás baseou-se no crescimento da produção de etanol no Brasil, o que não se concretizou.
A Petrobras Biocombustíveis discute com a Vale a produção conjunta de biodiesel a partir do óleo de palma (dendê). Neste mês o presidente da subsidiária, Miguel Rossetto, visitou no Pará a unidade de extração da Vale, que planeja construir mais uma planta e uma usina de biodiesel.
Rossetto disse que a Petrobras Biocombustíveis abriu "um ambiente de avaliação com a Vale de um possível trabalho conjunto não só em relação ao Pará, mas ao país". A Petrobras já trabalha em projetos de combustíveis alternativos no Pará. "Estamos implantando nossos projetos e abrimos diálogo para encontrar sinergias com a Vale. Não há um modelo definido. Nós iniciamos um diálogo", disse Rossetto. A Vale não comentou o tema.

Sem alarde, Petrobras e Vale articulam estratégia de exploração conjunta de petróleo e do minério carnalita, rico em potássio, em jazidas terrestres em Sergipe. A conclusão do estudo sobre as lavras simultâneas é esperada para outubro. O potássio é matéria-prima fundamental de fertilizantes agrícolas.


Também com discrição, as duas empresas avaliam uma sociedade para a produção de combustíveis a partir de fontes renováveis no Pará. Os entendimentos são mantidos pela subsidiária Petrobras Biocombustíveis e pela unidade Vale Energia.


As áreas de potássio, biocombustíveis, fertilizantes e petróleo integram o conjunto de interesses mútuos abarcados por protocolo de intenções firmado em 13 de abril. O comunicado divulgado após a assinatura pelos presidentes Graça Foster (Petrobras) e Murilo Ferreira (Vale) lista ainda as áreas de logística, termelétrica e ativos de óleo e gás como de interesse comum.


A participação de Vale e Petrobras em projetos conjuntos resulta do bom relacionamento firmado após a saída dos presidentes Roger Agnelli (Vale, em maio de 2011) e José Sergio Gabrielli (Petrobrás, em fevereiro). A cordialidade entre eles propiciou o início de entendimentos para alianças. Um foco é a mina de carnalita. Em abril, na presença da presidente Dilma Rousseff, Graça e Ferreira assinaram o contrato de renovação do direito da mineradora de explorar as reservas em terras da petroleira.


A Vale arrendou a área, onde já atuava, por mais 30 anos. O projeto visa intensificar a exploração na tentativa de diminuir a dependência brasileira do mercado externo de fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa 70% dos fertilizantes usados nas lavouras.


A demora da Petrobras em aceitar a prorrogação se deveu à presença de petróleo na área. A extração simultânea do minério e do óleo, se concretizada, será marco significativo da união entre as duas maiores empresas brasileiras. A Petrobras confirma o interesse nas lavras independentes. Em nota, afirma que há "estudo conjunto de viabilidade técnica das lavras simultâneas de óleo e gás e de carnalita".


Outra prioridade da Petrobras é agilizar a produção de biocombustível. Assim, poderá diminuir a importação de gasolina, sangradouro de suas finanças desde o ano passado. Em pronunciamento recente, Graça disse que, mais importante do que expandir a produção interna e acelerar a construção das quatro refinarias projetadas, é aumentar a oferta de biocombustíveis. Segundo ela, todo o planejamento da Petrobrás baseou-se no crescimento da produção de etanol no Brasil, o que não se concretizou.


A Petrobras Biocombustíveis discute com a Vale a produção conjunta de biodiesel a partir do óleo de palma (dendê). Neste mês o presidente da subsidiária, Miguel Rossetto, visitou no Pará a unidade de extração da Vale, que planeja construir mais uma planta e uma usina de biodiesel.


Rossetto disse que a Petrobras Biocombustíveis abriu "um ambiente de avaliação com a Vale de um possível trabalho conjunto não só em relação ao Pará, mas ao país". A Petrobras já trabalha em projetos de combustíveis alternativos no Pará. "Estamos implantando nossos projetos e abrimos diálogo para encontrar sinergias com a Vale. Não há um modelo definido. Nós iniciamos um diálogo", disse Rossetto. A Vale não comentou o tema.

 

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