Decisão

Petrobras é condenada por vazamento de óleo no Paraná

Acidente aconteceu em 2000.

Folha de São Paulo
14/08/2013 15:22
Visualizações: 562

 

A Petrobras foi condenada pela Justiça Federal a pagar cerca de R$ 600 milhões de indenização por um vazamento de óleo na sua refinaria em Araucária (região metropolitana de Curitiba), ocorrido em 2000.
Na época, 4 milhões de litros de petróleo vazaram nos rios Barigui e Iguaçu, durante a transferência do material por um oleoduto que ia do terminal de São Francisco do Sul (no litoral de Santa Catarina) para a Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), em Araucária.
O material vazou quando chegava à Repar, por duas horas, sem que os responsáveis notassem. Na época, um operador com 16 anos de serviço não abriu uma válvula que permitiria a entrada do petróleo em um tanque da refinaria. Ele era o único responsável pelos tanques naquele dia, um domingo.
Desastre Ambiental
O acidente foi considerado o maior desastre ambiental envolvendo a Petrobras em 25 anos e rendeu uma multa de R$ 168 milhões do Ibama à empresa.
A decisão da Justiça Federal, do final de junho, foi divulgada nesta terça-feira (13) pelo Ministério Público Estadual do Paraná. Ainda cabe recurso.
A sentença é resultado do julgamento de três ações civis públicas contra a empresa, ajuizadas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária.
A Petrobras também terá de recuperar a área atingida pelo vazamento e monitorar a qualidade do ar, do solo e da água no entorno.
Em nota, a empresa afirmou que, desde o vazamento, vem adotando medidas para recuperar as áreas afetadas. Sobre a decisão, a Petrobras disse que ainda não foi oficialmente comunicada a respeito.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido que a empresa também pode ser responsabilizada criminalmente pelo vazamento de 2000. O tribunal reconheceu a possibilidade de se processar penalmente uma pessoa jurídica, mesmo não havendo ação penal em curso contra pessoa física com relação ao crime.

A Petrobras foi condenada pela Justiça Federal a pagar cerca de R$ 600 milhões de indenização por um vazamento de óleo na sua refinaria em Araucária (região metropolitana de Curitiba), ocorrido em 2000.


Na época, 4 milhões de litros de petróleo vazaram nos rios Barigui e Iguaçu, durante a transferência do material por um oleoduto que ia do terminal de São Francisco do Sul (no litoral de Santa Catarina) para a Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), em Araucária.


O material vazou quando chegava à Repar, por duas horas, sem que os responsáveis notassem. Na época, um operador com 16 anos de serviço não abriu uma válvula que permitiria a entrada do petróleo em um tanque da refinaria. Ele era o único responsável pelos tanques naquele dia, um domingo.



Desastre Ambiental


O acidente foi considerado o maior desastre ambiental envolvendo a Petrobras em 25 anos e rendeu uma multa de R$ 168 milhões do Ibama à empresa.


A decisão da Justiça Federal, do final de junho, foi divulgada nesta terça-feira (13) pelo Ministério Público Estadual do Paraná. Ainda cabe recurso.


A sentença é resultado do julgamento de três ações civis públicas contra a empresa, ajuizadas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária.


A Petrobras também terá de recuperar a área atingida pelo vazamento e monitorar a qualidade do ar, do solo e da água no entorno.


Em nota, a empresa afirmou que, desde o vazamento, vem adotando medidas para recuperar as áreas afetadas. Sobre a decisão, a Petrobras disse que ainda não foi oficialmente comunicada a respeito.


Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido que a empresa também pode ser responsabilizada criminalmente pelo vazamento de 2000. O tribunal reconheceu a possibilidade de se processar penalmente uma pessoa jurídica, mesmo não havendo ação penal em curso contra pessoa física com relação ao crime.

 

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.