Petroquímica

Petrobras define em 90 dias o sócio privado de nova unidade de polipropileno

Embora diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, não tenha confirmado, candidatos são Braskem e Polibrasil.


06/07/2004 03:00
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A Petrobras definirá em um prazo de 60 a 90 dias quem será o sócio privado no projeto da nova fábrica de polipropileno de US$ 226 milhões que será construída em 2005 no estado de São Paulo. Embora o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, tenha se negado a confirmar os nomes dos potenciais sócios no empreendimento, a Polibrasil, controlada pelo grupo Suzano e a Basel (uma joint venture que reúne a anglo-holandesa Shell e a alemã Basf), e a Braskem, do grupo Odebrecht, já manifestaram publicamente o interesse em participar do projeto.
A nova unidade, que visa a um mercado hoje abastecido por importações, será projetada para produzir 300 mil toneladas por ano de polipropileno, um insumo petroquímico utilizado pela indústria de transformação para fabricação de peças e materiais de plástico. O executivo, que participou de um almoço com empresários no Rio, disse que a Petrobras poderá optar por ser minoritária no empreendimento, desde que lhe seja conferido direitos como o de voto e de participação na gestão da fábrica.
"Não há obrigação de sermos majoritários no projeto. O que eu quero é ter a gestão", disse Costa, que anunciou a intenção de que o empreendimento comece a operar em 2006.
A nova unidade de polipropileno não constitui, no entanto, o único projeto petroquímico do qual a Petrobras pretende participar nos próximos anos. A empresa, segundo Costa, também estará presente em um empreendimento considerado estratégico pelo governo brasileiro, o do Pólo Gás-químico da fronteira com a Bolívia. Com relação a esse projeto, no entanto, Costa disse que a empresa só começou os estudos técnicos para avaliar potencial de mercado e condições de suprimento. A nova unidade, segundo ele, só deverá começar a operar entre 2010 e 2012. Embora o executivo não tenha confirmado os nomes dos potenciais sócios, a Braskem e a espanhola Repsol têm interesse de participar do empreendimento.
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