Setor Naval

Petrobras convida Pem Setal para licitação na Nigéria

Excesso de encomendas no Brasil fez empresa declinar do convite, revelou o presidente da Pem Setal, Augusto Mendonça, após a mesa-redonda promovida pela TN Petróleo na sede da Onip, no Rio.


05/04/2004 03:00
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O grupo Pem Setal, controlador do estaleiro Brasfels - antigo Verolme - de Angra dos Reis, foi convidado pela Petrobras para participar de uma das licitações para fornecimento de embarcações para o campo de Agbami, na Costa da Nigéria. Embora o convite represente oportunidade de internacionalização para a empresa, que é uma joint venture entre os grupos Keppel-Fels, de Cingapura, e a brasileira Setal, o presidente corporativo do Pem Setal, Augusto Mendonça, revelou que ainda não será desta vez que a empresa irá para a África.
Segundo o executivo, as encomendas de plataformas previstas para a própria Petrobras no Brasil demandarão a mobilização das instalações e de praticamente todo o contingente de funcionários do grupo. O convite previa a possibilidade de o grupo participar de uma das licitações previstas para o campo, em uma área operada pela americana ChevronTexaco em parceria com a francesa TotalFinaElf e a subsidiária internacional da Petrobras, a Petrobras Internacional.
Augusto Mendonça participou na última sexta-feira (02/04) da mesa-redonda Em Busca de Novas Fronteiras, promovida pela revista TN Petróleo na sede da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), no Centro do Rio. Na ocasião, Mendonça minimizou o fato de declinar do convite, ao afirmar que isso não inviabilizará futuras oportunidades. Ele justificou que a companhia optou por uma estratégia de cautela no setor naval, de modo a não incorrer em riscos não-calculados.
Atualmente, lembrou o executivo, a Pem Setal está envolvido na construção das plataformas P-51 e P-52, dois dos maiores projetos do setor no mundo. Além disso, Mendonça também lembrou que a Petrobras prepara novas licitações de plataformas para este ano, no Brasil, o que poderá render novas encomendas em território brasileiro. O executivo esclareceu, no entanto, que a decisão sobre Agbami não significa um opção do grupo apenas pelo mercado brasileiro, mas, sim, uma orientação de caráter transitório.
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