10ª Rodada de Licitações

Petrobras arremata a maioria dos blocos da Bacia Potiguar

No primeiro leilão da 10ª Rodada de Licitações da ANP, que acontece hoje no Rio, foram arrematados 14 dos 35 lotes oferecidos na Bacia Potiguar, com bônus de assinatura total de R$ 19, 7 mihões. Os vencedores da maior parte dos blocos foram a Petrobras, e o consórcio formado pela Partex Brasi

Redação
18/12/2008 12:08
Petrobras arremata a maioria dos blocos da Bacia Potiguar Visualizações: 456 (0) (0) (0) (0)

No primeiro leilão da 10ª Rodada de Licitações da ANP, que acontece hoje no Rio de Janeiro, foram arrematados 14 dos 35 lotes oferecidos na Bacia Potiguar, com bônus de assinatura total de R$ 19, 7 mihões. Os vencedores da maior parte dos blocos foram a Petrobras, e o consórcio formado pela Partex Brasil (50%) e Petrobras (50%), com 13 lotes. Estão previstos R$ 73.578 milhões em investimentos iniciais para exploração.  

 

Na bacia Potiguar, considerada madura, foram ofertados 35 blocos, totalizando aproximadamente 1.055 km2, em sua porção emersa, com cerca de 31.000 km2. O esforço exploratório na bacia resultou nas primeiras descobertas comerciais na década de 70, quando foram realizados os primeiros levantamentos sísmicos que propiciaram, a partir de então, a descoberta de cerca de 70 campos de petróleo, dos quais 58 em terra, de onde provêm 85% da produção. Por voltas das 10 horas começaram a ser entregues os envelopes para licitação dos blocos da Bacia do Amazonas. 

 

A ANP qualificou 48 das 52 empresas que manifestaram interesse em participar da Rodada, resultando no segundo maior número de participações das rodadas para blocos exploratórios já realizadas, ficando abaixo apenas da Nona, com 62 empresas. Do total das qualificadas, há 30 empresas de origem brasileira e 18 originárias de nove países estrangeiros.

 

Do total dos grupos econômicos de origem estrangeira, a maioria (cinco) é dos Estados Unidos: Anadarko, Devon, Hess Corporation, Esso e Laço Management. Em seguida, estão três do Reino Unido: Shell e British Petroleum e Perenco. Da Colômbia, estão qualificadas duas: a Ecopetrol e a Integral de Servicios Técnicos. O mesmo ocorre com relação ao Canadá, com a Brazalta e a Paramount. As demais empresas são de Angola (Sonangol), Noruega (Norse), Ilhas Cayman (Partex), Panamá (Synergy) e Portugal (Petrogal).

 

Entre as brasileiras, estão algumas que já são concessionárias, como Petrobras, OGX, Silver Marlin, Starfish, Petro Recôncavo, Severo Villares, S.A Brasoil, Comp, UTC, Orteng, Delp, Aurizônia, W. Washington, Queiroz Galvão e Gênesis 2000, Cheim Transportes AS, Phoenix Empreendimentos Ltda e RAL Engenharia, além de várias estreantes.

 

De acordo com a resolução nº 10, de 3 de setembro de 2008, é interesse do Governo Federal realizar rodadas de licitações em áreas fora do Pré-sal em bacias de novas fronteiras exploratórias, bacias maduras e campos marginais com os objetivos de promover o conhecimento das bacias sedimentares, desenvolver a pequena indústria petrolífera e fixar empresas nacionais e estrangeiras no país, dando continuidade à demanda por bens e serviços locais, à geração de empregos e à distribuição de renda.

 

Dos 130 blocos que serão ofertados, 100 estão em bacias maduras, sendo 35 blocos na bacia Potiguar, 21 no Recôncavo e 44 na bacia Sergipe- Alagoas. Estas três bacias representam cerca de 10% da produção de petróleo no Brasil atualmente. A oferta de áreas em bacias maduras tem como objetivos incentivar a produção em terra e dar oportunidade a empresas de pequeno e médio porte de atuarem no país.

 

Os outros 30 são blocos em novas fronteiras exploratórias, dos quais 7 na bacia Amazonas, 5 na bacia do Paraná, 6 na de Parecis e 12 blocos na bacia de São Francisco. A inclusão de blocos em bacias de nova fronteira é importante para aumentar o conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras e permitir a descoberta de novas províncias petrolíferas.

 

O Brasil tem 29 bacias sedimentares com maior potencial para petróleo e gás, que fazem parte de um total de área sedimentar cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, apenas 0,3% são campos em desenvolvimento e/ou produção e 4,1% estão sob concessão. Atualmente, o Brasil é o país que dispõe da maior área sedimentar com potencial para petróleo e/ou gás ainda por explorar no mundo.

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