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A Petrobras formalizará até o final de julho sua volta ao Oriente Médio, de onde está ausente há cerca de 20 anos. O diretor da Área Internacional da companhia, Nestor Cerveró, assinará um contrato de três anos com a estatal iraniana National Iranian Oil Company (NIOC), que conferirá à empresa brasileira o direito de explorar o campo de Tusan, no Golfo Pérsico. Segundo Cerveró, as áreas negociadas com o governo de Teerã estão próximas de campos já descobertos, o que amplia as chances de sucesso da empresa na região.
A ampliação do foco de atuação da companhia no exterior está prevista pelo planejamento estratégico que compreende o período 2004 a 2010. Atualmente, a Petrobras já mantém atividades explorat[orias no Golfo do México, na Costa Oeste da África e busca consolidar a liderança na América Latina. A partir do novo planejamento, serão acrescidos a China e o Oriente Médio a essa lista.
No Oriente Médio, onde também negocia contratos de exploração e produção com a Arábia Saudita, a Petrobras mantém interesse velado no Iraque, onde descobriu o campo gigante de Majnoon na década de 80. Por decisão do então ditador iraquiano, Saddam Hussein, a empresa teve que abandonar o projeto, que até hoje não chegou a ser desenvolvido.
A Petrobras e a estatal chinesa Sinopec também assinarão um acordo de cooperação e desenvolvimento de negócios no próximo dia 24 de maio. O contrato envolve atividades de E&P, refino, comercialização, engenharia e tecnologia, com alcance na China, no Brasil e no exterior. No dia anterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, inaugurarão o primeiro escritório de negócios da empresa em Beijing.