O Sistema de Gerenciamento Digital Integrado de Campos de Petróleo e Gás (GEDIG) adquirido pela Petrobras introduzirá um novo conceito de integração e automação da produção para seus campos de petróleo e gás.
RedaçãoA Petrobras adquiriu, nesta quinta-feira (20/07), tecnologia inédita no Brasil: o Sistema de Gerenciamento Digital Integrado de Campos de Petróleo e Gás (GEDIG). A inovação introduzirá um novo conceito de integração e automação da produção para seus campos de petróleo e gás e será implantado inicialmente no campo de Carapeba, na Bacia de Campos.
Conforme informa a companhia, o sistema aumenta o fator de recuperação do óleo, reduz as perdas de produção, além de otimizar custos operacionais e garantir maior segurança aos processos.
"Grandes majors do petróleo, como a Shell, Statoil, British Petroleum (BP) e Hydro, também estão adotando o novo sistema. Ele permite correlacionar, por exemplo, em tempo real e de forma mais precisa, o volume de óleo e gás produzidos ao volume de água e vapor injetados. Essa integração de dados permite detectar possíveis falhas na produção - como o excesso de água gerado - e a necessidade de fechar ou abrir uma nova zona de produção do reservatório", explica a Petrobras.
Além de Carapeba, a empresa brasileira instalará esse sistema nos campos marítimos de Barracuda e Caratinga, na Bacia de Campos (RJ), e nos campos terrestres de Fazenda Alegre (ES), de Cidade de Entre-Rios (BA), de Carmópolis (SE) e de Alto do Rodrigues (RN). O objetivo da empresa é testar a tecnologia em campos com variados perfis - maduros, novos, onshore e offshore - para avaliar seu desempenho de forma mais ampla.
O contrato para aquisição da nova tecnologia foi assinado na quinta-feira com a Schlumberger, com a presença da gerente executiva interina de Engenharia de Produção da área de Exploração e Produção -E&P, Cristina Pinho - em substituição ao gerente executivo José Miranda Formigli -, do gerente geral da Unidade de Negócio da Bacia de Campos, Carlos Eugênio Melro, e do gerente geral de Tecnologias de Processos de Produção e coordenador nacional do projeto, Tuerte Amaral.
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