Acordo de estatal venezuelana faz parte de pacote que prevê gastos de US$ 2 bilhões nas áreas de energia e petroquímica dos dois países.
A estatal venezuelana de petróleo PDVSA assinou uma carta de intenções com as empresas chinesas China State Shipbuilding Corporation (CSSC) e China Shipbuilding Industry Corporation (CSIC) para a construção de 18 petroleiros no país asiático. O documento estabelece a participação dos estaleiros chineses no desenvolvimento da indústria naval venezuelana e visa a ampliação da frota própria de navios da PDVSA. A empresa formalizou também a assinatura de um convênio comercial com a China National Petroleum Corporation (CNPC) para a aquisição de 13 sondas de perfuração de poços que reforçarão os trabalhos de exploração e produção no país.
As medidas fazem parte de um pacote de 12 acordos voltados para as áreas de energia e petroquímica, estimados em US$ 2 bilhões, firmados entre os dois países, durante a viagem do presidente da Venezuela, Hugo Chávez à China, na quinta-feira. Segundo Chávez, os acordos comerciais tratados com os chineses trarão grandes benefícios à Venezuela, uma vez que o país asiático é o segundo maior consumidor de petróleo no mundo.
China é um dos maiores consumidores de petróleo no mundo, enquanto que a Venezuela é um dos maiores produtores, ambos os países são complementares, disse Chávez, após a assinatura dos documentos, realizado no Grande Palácio do Povo, em Beijing.
A Venezuela espera fornecer cerca de 150 mil barris de petróleo por dia (bpd) à China até o final deste ano. No entanto, a principal meta do país é de exportar 1 milhão de barris por dia para o país asiático na próxima década. Atualmente, as importações de petróleo da China chegam a quase 3 milhões bpd.
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