Indicadores

Parte dos recursos em tecnologia ainda vai para difusão

Segundo diretor do BNDES, montante representa 49,2%.

Agência Brasil
15/05/2013 15:01
Visualizações: 16

 

O diretor da Áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Ramundo, disse na terça-feira (14) que 49,2% dos recursos aplicados em tecnologia no país vão para difusão e não para a inovação tecnológica, como arma de competição, liderança e diferenciação.
“Normalmente, a gente está falando de incorporação de base técnica e tecnológica por meio de máquinas e equipamentos”, disse o diretor, ao participar do 25º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do banco.
Em relação aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte das empresas privadas, dados da Pesquisa de Inovação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008, apontam nível de 0,53% no Brasil, contra 1,08% na China e 0,76%, em Portugal, por exemplo. “O Brasil está no escanteio do seu campo de defesa”, comparou Ramundo.
Recentemente, o governo federal lançou o Programa Inova Empresa, que tem por meta induzir o investimento empresarial em inovação tecnológica. A ideia é contribuir para aumentar da produtividade e da competitividade da economia. O Inova Empresa vai priorizar projetos com maior risco tecnológico e buscar uma coordenação entre todos os agentes de financiamento e os instrumentos de apoio. O BNDES integra a iniciativa.
”Investir em pesquisa e desenvolvimento e em inovação é o desafio das empresas brasileiras no momento”, disse o diretor.
De acordo com Ramundo, os financiamentos concedidos pelo BNDES para projetos de inovação passaram de R$ 33 milhões, em 2003, para cerca de R$ 2,23 bilhões, no ano passado. Um levantamento do banco mostra que para cada R$ 1 do banco, outros R$ 4 são aplicados por coinvestidores.
Desde 2007, a instituição ampliou a participação nos projetos inovadores de empresas nacionais por meio da criação de fundos de capital de risco. “Hoje, o BNDES tem participação indireta em cerca de 204 empresas, sendo que a maioria inova em seu modelo de negócio. São empresas inovadoras”. Em 2007, eram 70 empresas.

O diretor da Áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Ramundo, disse na terça-feira (14) que 49,2% dos recursos aplicados em tecnologia no país vão para difusão e não para a inovação tecnológica, como arma de competição, liderança e diferenciação.


“Normalmente, a gente está falando de incorporação de base técnica e tecnológica por meio de máquinas e equipamentos”, disse o diretor, ao participar do 25º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do banco.


Em relação aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento por parte das empresas privadas, dados da Pesquisa de Inovação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008, apontam nível de 0,53% no Brasil, contra 1,08% na China e 0,76%, em Portugal, por exemplo. “O Brasil está no escanteio do seu campo de defesa”, comparou Ramundo.


Recentemente, o governo federal lançou o Programa Inova Empresa, que tem por meta induzir o investimento empresarial em inovação tecnológica. A ideia é contribuir para aumentar da produtividade e da competitividade da economia. O Inova Empresa vai priorizar projetos com maior risco tecnológico e buscar uma coordenação entre todos os agentes de financiamento e os instrumentos de apoio. O BNDES integra a iniciativa.


”Investir em pesquisa e desenvolvimento e em inovação é o desafio das empresas brasileiras no momento”, disse o diretor.


De acordo com Ramundo, os financiamentos concedidos pelo BNDES para projetos de inovação passaram de R$ 33 milhões, em 2003, para cerca de R$ 2,23 bilhões, no ano passado. Um levantamento do banco mostra que para cada R$ 1 do banco, outros R$ 4 são aplicados por coinvestidores.


Desde 2007, a instituição ampliou a participação nos projetos inovadores de empresas nacionais por meio da criação de fundos de capital de risco. “Hoje, o BNDES tem participação indireta em cerca de 204 empresas, sendo que a maioria inova em seu modelo de negócio. São empresas inovadoras”. Em 2007, eram 70 empresas.

 

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19