Energia

Parque eólico começa a ganhar forma no Sul

Eletrosul e FIP Rio Bravo investem R$ 1 bi.

Jornal do Commercio
14/09/2012 15:08
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Quando as máquinas entrarem no campo e os trabalhadores começarem a montar as primeiras estruturas dos aerogeradores, os moradores de Santa Vitória do Palmar verão ganhar forma o investimento de R$ 1 bilhão da Eletrosul e FIP Rio Bravo na região Sul do estado. A ordem de serviço, que será assinada nesta sexta-feira (14), marca o início da construção dos parques eólicos de Geribatu, formando um dos maiores complexos da América Latina. Serão instalados 129 aerogeradores com capacidade de 258 megawatts (MW), energia suficiente para atender cerca de mais de 1,6 milhão de pessoas.
Geribatu se junta a outros dois complexos da Eletrosul na região da fronteira com o Uruguai. Inaugurado em junho, o Complexo Eólico Cerro Chato conta com 45 aerogeradores e potência instalada de 90 MW. Junto a Cerro Chato, a Eletrosul está construindo um novo empreendimento eólico, o Livramento, com mais 39 aerogeradores e capacidade de 78 MW. A previsão é de que entre em operação já no primeiro trimestre de 2013. Está previsto, ainda para este ano, o início das obras do Complexo Eólico Chuí, que contará com 72 aerogeradores e potência instalada de 144 MW.
Esses investimentos consolidam a Eletrosul como a maior estatal eólica do país. A decisão da empresa em investir nesse tipo de energia nasceu dos estudos e medições de vento realizados nos últimos anos, que apontaram o excelente potencial no extremo Sul do Rio Grande do Sul. Uma das vantagens em relação ao Nordeste brasileiro está na regularidade dos ventos. “No Nordeste os ventos são mais fortes, mas aqui eles são mais regulares”, compara o diretor de engenharia e operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.
O início de operação do Complexo Eólico de Geribatu está previsto para o primeiro trimestre de 2014. A partir daí, a expectativa dos municípios é um incremento significativo em sua receita. “Ainda é cedo para fazermos projeções, mas a expectativa é que, quando o parque estiver em funcionamento, nossa arrecadação de ICMS triplique gradativamente”, projeta o secretário da Fazenda de Santa Vitória do Palmar, Neir Apolinário Chaves.
Nos próximos meses, a Eletrosul, em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-GT), começa a construção de 490 quilômetros de linhas de transmissão (525 kV), três novas subestações e a ampliação de uma unidade existente. Essa obra será vital para o escoamento da energia a ser gerada pelos complexos eólicos Geribatu e Chuí e essencial para integrar a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Serão investidos aproximadamente R$ 700 milhões no sistema de transmissão.

Quando as máquinas entrarem no campo e os trabalhadores começarem a montar as primeiras estruturas dos aerogeradores, os moradores de Santa Vitória do Palmar verão ganhar forma o investimento de R$ 1 bilhão da Eletrosul e FIP Rio Bravo na região Sul do estado. A ordem de serviço, que será assinada nesta sexta-feira (14), marca o início da construção dos parques eólicos de Geribatu, formando um dos maiores complexos da América Latina. Serão instalados 129 aerogeradores com capacidade de 258 megawatts (MW), energia suficiente para atender cerca de mais de 1,6 milhão de pessoas.


Geribatu se junta a outros dois complexos da Eletrosul na região da fronteira com o Uruguai. Inaugurado em junho, o Complexo Eólico Cerro Chato conta com 45 aerogeradores e potência instalada de 90 MW. Junto a Cerro Chato, a Eletrosul está construindo um novo empreendimento eólico, o Livramento, com mais 39 aerogeradores e capacidade de 78 MW. A previsão é de que entre em operação já no primeiro trimestre de 2013. Está previsto, ainda para este ano, o início das obras do Complexo Eólico Chuí, que contará com 72 aerogeradores e potência instalada de 144 MW.


Esses investimentos consolidam a Eletrosul como a maior estatal eólica do país. A decisão da empresa em investir nesse tipo de energia nasceu dos estudos e medições de vento realizados nos últimos anos, que apontaram o excelente potencial no extremo Sul do Rio Grande do Sul. Uma das vantagens em relação ao Nordeste brasileiro está na regularidade dos ventos. “No Nordeste os ventos são mais fortes, mas aqui eles são mais regulares”, compara o diretor de engenharia e operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.


O início de operação do Complexo Eólico de Geribatu está previsto para o primeiro trimestre de 2014. A partir daí, a expectativa dos municípios é um incremento significativo em sua receita. “Ainda é cedo para fazermos projeções, mas a expectativa é que, quando o parque estiver em funcionamento, nossa arrecadação de ICMS triplique gradativamente”, projeta o secretário da Fazenda de Santa Vitória do Palmar, Neir Apolinário Chaves.


Nos próximos meses, a Eletrosul, em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-GT), começa a construção de 490 quilômetros de linhas de transmissão (525 kV), três novas subestações e a ampliação de uma unidade existente. Essa obra será vital para o escoamento da energia a ser gerada pelos complexos eólicos Geribatu e Chuí e essencial para integrar a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Serão investidos aproximadamente R$ 700 milhões no sistema de transmissão.

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