A opção pela arbitragem está prevista no contrato, mas o acordo atual de compra e venda de gás natural entre Brasil e Bolívia é considerado equilibrado pelo diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer.
O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, comentou o andamento das negociações com a Bolívia a respeito do preço do gás natural. Sobre a possibilidade de o país andino optar por uma decisão arbitral, conforme havia anunciado o ministro das Minas e Energia, Andrés Soliz Rada, Sauer considera que é uma opção prevista no contrato e pode ser usada no caso de alguma das partes se sentir prejudicada.
No entanto, o diretor da Petrobras, avalia que o contrato de compra e venda de gás natural entre Brasil e Bolívia está equilibrado, inclusive com vantagens para o produtor. As negociações serão retomadas a partir de setembro e continuarão durante os dois meses seguintes.
Ildo Sauer destaca, entretanto, que em nenhum momento houve risco de descumprimento do contrato e considera que "a Bolívia tem se posicionado como um fornecedor confiável de gás natural para o Brasil, assim como tem sido para a Argentina há muitos anos".
A informação foi divulgada durante o XI Congresso Brasileiro de Energia realizado nesta quarta-feira (16/08), no Rio de Janeiro.
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