Redação TN Petróleo
Em meio a crise institucional no seio da maior empresa brasileira, a Petrobras, o Palácio do Planalto se vê numa posição no mínimo desconfortável depois que Graça Foster e os cinco diretores da empresa se anteciparam ao acordo firmado com o governo e entregaram os cargos. Atônita com a debandada geral, a presidente Dilma terá que escolher o mais rápido possível o substituto para Graça. Entretanto, o fato dos diretores saírem antes de esclarecer os problemas com o balanço do Petrobras torna a situação mais complicada. A PricewaterhouseCoopers (PwC), responsável por auditar as contas da empresa, se recusou a continuar o trabalho em razão da falta de entendimento sobre o valor das perdas imputadas pela corrupção, enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (CMV) pediu esclarecimentos sobre a saída da cúpula do comando da Petrobras.
Diante das exigências e circunstâncias extenuantes, a Presidente Dilma se vê impelida em dar uma solução mesmo que temporária à crise. O nome de Luciano Coutinho, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) surge como uma possível indicação como presidente interino da Petrobras até que seja definido o sucessor no posto. Mas, durante a reunião realizada ontem (6) de noite no Palácio do Planalto, entre Dilma e ministros das áreas político e econômica, diferentes preferências foram colocadas na mesa. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, surgiu como possível contendor. Já o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu um nome ligado ao mercado internacional, o presidente do Goldman Sachs no Brasil, Paulo Leme, talvez para recuperar a credibilidade dos investidores.
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