Redação/Assessoria CCEE
Dados coletados entre os dias 1º e 31 de outubro indicam aumento de 1,1% no consumo de energia elétrica no país, quando comparados ao mesmo período de 2017. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
Ao longo de outubro, o consumo no Sistema Interligado Nacional – SIN alcançou 62.915 MWmédios, montante de energia 1,1% superior aos 62.241 MWmédios consumidos no mesmo período do ano passado.
O Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras (onde estão inseridos os consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais, serviços, iluminação pública e outros), ficou praticamente estável ao apresentar queda de 0,1% no consumo, índice que leva em conta a migração de consumidores para o mercado livre (ACL) na análise. Caso esse movimento dos agentes fosse desconsiderado, o consumo registraria aumento de 1%.
No Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores (com consumidores de atividade industrial/comercial/serviços), há registro de aumento no consumo em ambos os cenários. No que inclui as cargas oriundas do ACR na análise, o aumento seria de 4%, enquanto a análise sem a migração aponta índice 1,3% superior na comparação com 2017.
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, o setor de extração de minerais metálicos (+6,6%), alimentício (+4,1%) e de minerais não-metálicos (+3,9%) foram os segmentos com maior aumento no consumo, quando a migração é desconsiderada. Por outro lado, os ramos de comércio (-2,4%), metalurgia (-2%) e têxtil (-1,9%) apresentaram os maiores índices de retração no consumo dentro do mesmo cenário sem migração.
O InfoMercado Semanal Dinâmico também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, em outubro, equivalente a 67,46% de suas garantias físicas, ou 43.125 MWmédios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 78,5%.
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