Valor Econômico
Para o consórcio Madeira Energia - formado por Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e Furnas - um atraso no leilão de transmissão do Madeira pode significar prejuízo uma vez que o cronograma das obras de Santo Antônio foi oficialmente antecipado. A preocupação para que as linhas estejam prontas a tempo é tamanha que pela primeira vez a Odebrecht vai participar de um leilão de transmissão. Acostumada a construir hidrelétricas, a empresa vai sozinha para a disputa e está confiante de que terá linhas de crédito disponíveis por parte de bancos brasileiros.
Durante toda a tarde de ontem, o conselho da Eletrobrás esteve reunido para definir os consórcios que vão entrar na disputa. Mas a empresa não retornou até o fechamento dessa edição. Quando o ex-presidente de Furnas Luiz Paulo Conde deixou a empresa há duas semanas, ele informou que dois consórcios já estavam formados. Em um deles estariam a Eletronorte, Eletrosul e Camargo Corrêa.
A construtora paulista também tem interesse, pois junto com a Suez faz parte do consórcio que vai construir Jirau. Mas segundo apurou o Valor, esse consórcio seria formado com Andrade Gutierrez e não com Camargo.
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