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Odebrecht investirá R$ 5 bilhões em 8 anos

Líder em construção e petroquímica na América Latina, a Odebrecht vai investir R$ 5 bilhões em produção de açúcar e álcool nos próximos oito anos no Brasil, com o objetivo de figurar entre as maiores empresas do setor. A companhia, que anunciou ontem a entrada no setor sucroalcooleiro

Jornal do Commercio
28/06/2007 03:00
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Líder em construção e petroquímica na América Latina, a Odebrecht vai investir R$ 5 bilhões em produção de açúcar e álcool nos próximos oito anos no Brasil, com o objetivo de figurar entre as maiores empresas do setor.

A companhia, que anunciou ontem a entrada no setor sucroalcooleiro, pretende atingir capacidade de moagem de cana-de-açúcar de 30 a 40 milhões de toneladas por ano em oito anos, o que, hoje, a colocaria próxima da Cosan, líder no Brasil.

"Nossa idéia é colocar capital próprio, mas o programa tem grande dimensão. Então avaliamos possíveis parceiros e até o mercado de capitais", afirmou Ruy Sampaio, diretor de Investimentos da Odebrecht, em São Paulo.

A empresa informou que vai construir núcleos próprios de produção - os chamados clusters, que reúnem algumas unidades próximas, com áreas de cultivo em comum - no Sudeste e no Centro-Oeste, mas não descartou aquisições.

"Temos plano arrojado e estruturado para que no médio prazo estejamos entre os cinco maiores produtores do setor, seja por meio de aquisições, ou por desenvolvimento dos próprios negócios", afirmou Sampaio.

A Odebrecht vai atuar em todo o ciclo do negócio, passando pela produção da cana, processamento, logística e comercialização no mercado local e no exterior.

O conglomerado brasileiro, que atua em mineração e petróleo na África, além de negócios em construção nas Américas, na Europa e no Oriente Médio, aliou-se a pessoas conhecidas do mercado de açúcar e álcool para a empreitada.

Serão parceiros no negócio os ex-executivos da trading Coimex Clayton Hygino de Miranda, Venilton Rodrigues de Mello e Roger Haybittle, além do ex-presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Eduardo Pereira de Carvalho, e do ex-executivo da própria Odebrecht, Luiz Pereira de Araújo Filho.

A Odebrecht controla no Brasil a Braskem, maior petroquímica da América Latina, que anunciou recentemente que vai iniciar a produção de polietileno a partir de álcool.

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