Peroá-Cangoá

Obras da primeira plataforma fixa brasileira estão em fase final

Em novemtro começará a operar a primeira plataforma brasileira de gás do tipo fixa, além de uma planta de tratamento de gás, no Espírito Santo. Em junho, a Setal finalizou o posicionamento e estaqueamento da jaqueta em alto-mar, na bacia do litoral capixaba. Em setembro será feito o embarque

Redação
16/07/2004 03:00
Visualizações: 314

Em novemtro começará a operar a primeira plataforma brasileira de gás do tipo fixa, além de uma planta de tratamento de gás, no Espírito Santo. As obras da Setal Engenharia para finalização do projeto Peroá-Cangoá estão aceleradas. Em junho, a Setal finalizou o posicionamento e estaqueamento da jaqueta em alto-mar, na bacia do litoral capixaba. Em setembro será feito o embarque do convés, do heliponto e do alojamento da plataforma e em novembro a obra será entregue à Petrobras.
Apesar de se tratar de uma plataforma inabitada, a Peroá PPR-1 contará com um módulo de alojamento com capacidade para até 10 pessoas, para abrigar funcionários que regularmente se deslocarão até lá para manutenção dos equipamentos.
O contrato com a Petrobras, no valor de R$ 78 milhões, prevê a construção, montagem e interligação da plataforma e da fabricação e montagem eletromecânica dos seus componentes, o treinamento da equipe da Petrobrás que vai operar as plantas e ainda a assistência técnica à operação durante seis meses após o início das operações. Esta parte do projeto criou e continua mantendo 380 empregos diretos.
Também é de responsabilidade da Setal a consolidação e detalhamento do projeto, o fornecimento de equipamentos e a construção civil e eletromecânica, incluindo os serviços auxiliares, da planta de tratamento de gás, situada na localidade de Povoação, no município de Linhares (ES), a 3 km da costa, de onde a plataforma será monitorada a partir de outubro. A parte terrestre está envolvendo cerca de 440 trabalhadores.
Em nota, a Setal destaca que a energia necessária para o funcionamento da unidade será gerada a partir do próprio gás que ela retira do fundo do mar. Um aquecedor de gás motriz ativa uma micro turbina, transformando esse gás em energia elétrica. A inovadora tecnologia foi desenvolvida no Brasil num trabalho entre as equipes de engenharia da Petrobras - CENPES -, Setal e o seu parceiro a Technip. Participam também do projeto a Suporte, MTL e Kromav.

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